Prazo para regularizar título de eleitor termina em 4 de maio; saiba como fazer

Os serviços para emissão do título de eleitor, podem ser realizado pela Internet.

Os eleitores têm até 4 de maio para emitir o título de eleitor, regularizar a situação do cadastro ou ainda transferir a cidade de votação para as eleições de 2022. Os prazos são definidos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Neste ano, os brasileiros vão às urnas para eleger governadores, deputados estaduais, deputados federais, senadores e presidente da república. O primeiro turno está agendando para 2 de outubro e o segundo será dia 30 de novembro.

Pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida poderão mudar a seção ou local de votação no período de 18 de julho a 18 agosto, informando o desejo de mudança à Justiça Eleitoral.

Inclusive, a Justiça Eleitoral analisa se a biometria será usada nas eleições de 2022. A decisão depende do cenário pandêmico. De qualquer forma, o cadastro biométrico dos eleitores continua suspenso, por enquanto.

Regularize o título de eleitor pela internet

Brasileiros que têm 16 anos ou mais já podem emitir o título de eleitor. A partir dos 18 anos, o voto é obrigatório. O documento pode ser emitido pelo sistema Título Net, do TSE, selecionando a opção “não tenho”, na guia “Título de eleitor”. Depois de preencher os dados e enviar fotos do documento de identificação, é possível acompanhar a tramitação do pedido na guia “Acompanhar requerimento”.

Para transferir o local de votação, o eleitor deve acessar também o sistema Título Net, enviando fotos de documento de identificação e comprovantes de residência, de pagamento de débito com a Justiça Eleitoral (se existirem) e de quitação do serviço militar (para homens de 18 a 45 anos de idade).

No aplicativo e-Título, é possível resolver pendências junto à Justiça Eleitoral. Os eleitores que não votaram e não justificaram por três pleitos consecutivas têm o título cancelado. Outra forma de regularização é ir pessoalmente até um cartório eleitoral. Clique aqui para conferir os endereços. A situação cadastral pode ser checada pelo portal do TSE.

 

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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