Prefeito de cidade no Pará é assassinado a tiros

O prefeito da cidade de Tucurí, no Pará, foi assassinado a tiros na tarde desta terça-feira (25). Segundo testemunhas, Jones William (PMDB), de 42 anos, que estava realizando uma visita a uma obra de recapeamento do acesso ao aeroporto da cidade, foi abordado por dois homens em uma moto que efetuaram vários disparos.

Ainda de acordo com informações passadas à polícia, William chegou a ser socorrido e levado ao hospital da cidade, mas não resistiu e morreu antes mesmo de receber o atendimento.

O delegado Sandro Rivelino, da Superintendência da Polícia Civil no município foi morto por tiros de pistola calibre ponto40. O crime ocorreu por volta das 16h.

A Secretaria de Segurança Pública do Pará informou que ainda não há suspeitos do crime, mas que efetivos das Polícias Civil e Militar já foram enviadas à Tucuruí. As investigações serão realizadas pela Divisão de Homicídios de Blém, que fica a 455 km da cidade.

Este é o segundo assassinato de prefeito em menos de três meses no Pará. Em 16 de maio, o prefeito de Breu Branco, Diego Kolling (PSD), foi morto a tiros enquanto pedalava em uma rodovia estadual. A cidade fica na mesma região do crime de hoje, a 38 km de Tucuruí.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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