Petróleo e gás fecham em alta, impulsionados pela crise Rússia-Ucrânia

Os contratos futuros do petróleo fecharam em alta nesta segunda-feira (21) em sessão intensamente marcada pelo desdobramentos das tensões geopolíticas na crise entre Rússia e Ucrânia. O preço do gás TFF – usado como referência no continente europeu – saltou 8% diante do potencial de que sanções importadas pela União Europeia à Rússia reduzam ainda mais a oferta de gás para a região.

Já os preços do petróleo – tanto WTI como o Brent – ganharam força e estão buscando suporte psicológico de US$ 100 por barril. Enquanto o WTI está com custo de R$ 92,83, o Brent – petróleo comprando pela Petrobras – teve aumento 1,98% e está sendo vendido a US$ 95,39, na London Metal Exchange (LME).

Toda a decisão de preço recorrer a decisão de Putin em colocar tropas nas regiões separatistas, o que reduziu as esperança dos investidores de uma solução diplomática para as tensões da região, e aumentou os temores de um conflito que vai interromper o fluxo de gás e petróleo.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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