Resultado preliminar do Bolsa Universitária já está disponível

O Programa Bolsa Universitária (PBU) divulgou na terça-feira, dia 25, o resultado preliminar do processo seletivo 2017/1. Para saber se foi selecionado, o candidato deverá acessar o site da OVG (www.ovg.org.br), clicar no Portal da Bolsa Universitária e no link Consulte aqui a situação da sua inscrição ao processo seletivo 2017/1 (Resultado Preliminar). No dia 31 deste mês, após o período de recursos, será divulgado o resultado final e o estudante será informado se sua bolsa é parcial ou integral. Os classificados deverão assinar o contrato de adesão ao programa em evento a ser realizado dia 8 de agosto, no Ginásio Goiânia Arena.

O período para entrar com recurso começou na quarta-feira, 26, e prossegue até 30 de julho. O recurso deve ser confirmado eletronicamente no mesmo local do site da OVG em que o candidato acessa o resultado da seleção.

O programa Bolsa Universitária vai preencher com os novos selecionados mais 10 mil vagas, das quais 9 mil parciais e mil integrais. Durante o evento no Ginásio Goiânia Arena, os estudantes beneficiados vão assinar o contrato (Termo de Compromisso) de adesão ao programa a partir das 15h30.

O aluno deve levar já impresso o Termo de Compromisso e a credencial com o nome ou número de inscrição. Para isso, também precisa acessar o site da OVG, clicar no portal Programa Bolsa Universitária e no link Inscrição, colocando o CPF ou número de inscrição para, em seguida, imprimir os documentos. A impressão só será liberada em 31 de julho.

Caso queira levar acompanhante, o aluno deverá retirar credencial também para ele. Deve levar ainda para o evento uma caneta preta ou azul a ser utilizada no preenchimento dos formulários. Durante o evento de inclusão, haverá palestra com o filósofo, historiador e professor da Universidade Estadual de Campinas, Leandro Karnal.

A bolsa parcial se destina a alunos com renda bruta familiar de até seis salários mínimos. Já a bolsa integral contempla os universitários com renda bruta familiar de até três salários mínimos. O programa atende alunos matriculados em instituições particulares de ensino superior no Estado de Goiás ou em Fundações que cobram mensalidade.

Critérios

Os incluídos foram selecionados com base em critérios socioeconômicos definidos pelo PBU, que considera o desempenho acadêmico como requisito para definição do valor do benefício. O processo seletivo recebeu 25.730 inscrições de candidatos à bolsa.

Com os 10 mil alunos selecionados neste processo, o programa totaliza 180 mil estudantes beneficiados desde sua criação, em 1999. O PBU tem 75 Instituições de Ensino Superior cadastradas, beneficia estudantes de 224 municípios goianos e conta com 1.200 entidades parceiras para o cumprimento da contrapartida, uma exigência feita aos bolsistas, que passam a atuar em instituições governamentais ou não governamentais, cumprindo jornada compatível com seus horários na faculdade ou no emprego.

As informações são da Assessoria de Comunicação e Marketing OVG

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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