Acidente no Parque Mutirama deixa 11 feridos

Um acidente com um brinquedo deixou 11 feridos no Parque Mutirama. Segundo informações preliminares do Corpo de Bombeiros, as crianças são maioria entre os feridos. Os casos mais graves, porém, seriam de dois adultos.

Um dos adultos feridos teve trauma encefálico e outro sofreu danos nos membros inferiores e no quadril, conforme informou o Corpo de Bombeiros. Uma delas foi conduzida ao Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) e outra ao Centro de Referência em Ortopedia e Fisioterapia (Crof). As crianças sofreram apenas escoriações e ferimentos leves.

De acordo com o capitão Patrick, o Twister, brinquedo giratório, saiu do eixo e tombou para um lado, causando o acidente.

Agetul

A reportagem do Diário do Estado entrou em contato com a Agência Municipal de Turismo, Eventos e Lazer (Agetul), que é responsável pela manutenção do parque. Alexandre Magalhães, titular da pasta, está em viagem em São Paulo, mas informou que o parque foi fechado.

Segundo Magalhães, o acidente foi uma “fatalidade”. O secretário afirmou que o brinquedo está em dia, com todos os laudos necessários para funcionar. O presidente da Agetul também disse que prefeitura prestará todas a assistência às vítimas. As pessoas que estiveram no local e foram prejudicadas pelo fechamento, podem requerer o dinheiro do passaporte.

A versão da Agetul é diferente. Segundo um funcionário da pasta, a Polícia Militar pediu que o parque fosse fechado naquele momento. Porém, após conversa com o chefe de gabinete da Agetul, Carlos Magno, a corporação decidiu interditar apenas o local onde aconteceu o acidente. O brinquedo será periciado pela Polícia Técnico-Científica.

Em nota, a pasta afirmou que lamenta profundamente o acidente. A Agetul asseverou que todas as vítimas foram atendidas rapidamente pelo Samu. Confira a nota completa abaixo.

“A Agência Municipal de Turismo, Eventos e Lazer (Agetul) lamenta profundamente o acidente e informa que as vítimas foram atendidas rapidamente pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e pelo Corpo de Bombeiros e encaminhadas imediatamente para unidades de saúde da Capital. A Agência salienta ainda que a manutenção dos brinquedos do Parque Mutirama está em dia. Os motivos do acidente serão investigados pelo Corpo de Bombeiros e outros órgãos competentes. Ao longo desta quarta-feira, 26, novas informações serão divulgadas.”

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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