A Rússia invadiu a Ucrânia na madrugada desta quinta-feira (24). O que, a princípio, parecia um ataque localizado no região leste, das separatistas Donetsk e Luhansk, reconhecidas como independentes pelo governo de Vladimir Putin na última segunda-feira (22), já é anunciado como “total”. A imprensa local relata movimentações militares em várias outras partes do país, incluindo a capital Kiev.
Eram 2h de Brasília, 7h em Kiev, quando surgiu o primeiro alerta de ataque destinado à população. As sirenes da capital começaram a tocar e diversas ações foram adotadas imediatamente, como a suspensão de voos comerciais e a evacuação do aeroporto. O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, se manifestou via Tweeter relatando que “Putin acaba de lançar uma invasão em grande escala da Ucrânia. Cidades pacíficas ucranianas estão sob ataque. Esta é uma guerra de agressão. A Ucrânia se defenderá e vencerá.”
Vladimir Putin se pronunciou e fez ameaças a contra eventuais interferências externas, falando em “consequências nunca vistas”. Por enquanto, a Organização das Nações Unidas (ONU) se manifestou pedindo que ele recue. Já o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que a Rússia “escolheu uma guerra de perdas catastróficas”.
Nas próximas horas o ocidente deve se posicionar de forma mais efetiva sobre a invasão. Isso não deve passar por um confronto direto, mas sim com a imposição de novas e maiores sanções econômicas para sufocar a economia russa.