Nesta quarta-feira (23), o Governo Estadual e a Organização das Voluntárias de Goiás (OVG) divulgaram no site da instituição, o resultado do processo seletivo para cinco mil bolsas que atendem o Programa Universitário do Bem (ProBem). Com os novos bolsistas, a iniciativa, que proporciona a formação superior a estudantes vulneráveis, chegar à marca de 12 mil beneficiários no primeiro semestre de 2022.
“A bolsa do ProBem garante o acesso dos nossos jovens ao Ensino Superior. Não tem mais aquela bolsa política. A bolsa agora é responsabilidade, compromisso, cidadania e respeito aos jovens em situação de vulnerabilidade social do Estado de Goiás”, afirma o governador Ronaldo Caiado.
Os estudantes contemplados recebem um auxílio retroativo referente ao mês de janeiro deste ano. Para conseguir o benefício, é necessário que o estudante esteja matriculado em uma Instituição de Ensino Superior (IES) parceira do ProBem, até o dia 8 de março.
Ao conferir o resultado, os universitários classificados podem verificar se o tipo de benefício concedido é parcial ou integral, fator que leva em consideração os dados de vulnerabilidade em que a família se encontra. Todos que concorreram à bolsa do ProBem precisaram estar com registro ativo e atualizado no Cadastro Único para Programa Sociais do Governo Federal (CadÚnico).
O benefício
As bolsas parciais correspondem a 50% do valor da mensalidade, limitadas até R$ 650. Já as integrais correspondem a 100% do valor da mensalidade, limitadas até R$ 1.500. Em caso de estudantes que cursam Medicina ou Odontologia, as bolsas concedidas terão seus limites ampliados, sendo R$ 2.900 para parciais e R$ 5.800 para integrais.
O ProBem oferece também oportunidades de estágio, cursos de capacitação, participação em projetos sociais e integração ao mercado de trabalho por meio do Banco de Oportunidades. Além disso, o programa também oferece acompanhamento integral à família do bolsista, por meio da articulação com rede socioassistencial goiana.
“O ProBem tem o papel de mudar a realidade das pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade social e que sonham em concluir um curso superior. Os estudantes têm uma nova perspectiva de vida, além de contribuir para o desenvolvimento econômico e social do nosso Estado”, avalia Adryanna Melo Caiado, diretora-geral da OVG.