Professora é ameaçada e agredida por aluno após cobrar tarefa, em Rio Verde

Uma professora, de 57 anos, denunciou ter sido vítima de agressões e ameaças por parte de um aluno de 13 anos, dentro do Colégio Estadual Ismael Martins de Oliveira, em Rio Verde, a 230km de Goiânia. A confusão teria acontecido na quarta-feira (23), após a mulher encaminhar o jovem até a coordenação por conta de uma tarefa não concluída.

Segundo a Polícia Militar (PM), a professora passou uma atividade de história e o aluno acabou não fazendo. A vítima foi insultada ao cobrá-lo e decidiu retirá-lo da sala. No caminho até a coordenação, o adolescente teria feito gesto obsceno e insultado a professora novamente.

À PM, a educadora contou que, ao chegarem na coordenação, ela começou a relatar a situação para duas funcionárias, mas foi interrompida com tapas e empurrões pelo estudante, que disse que iria ”arrebentá-la”. Os envolvidos até a delegacia, onde a vítima registrou um boletim de ocorrência.

Aluno nega agressões

Para a polícia, o jovem contou que ficou irritado após ouvir a professora dizer que sua atividade estava ”uma porcaria”. O estudante admitiu que fez o gesto obsceno para ela, mas negou a agressão.

De acordo com o aluno, ele não se aproximou da professora enquanto estavam na sala da coordenação.

Em nota, a Secretária de Estado de Educação (Seduc) disse que foi informada sobre a situação na manhã desta quinta-feira (24) e orientou que o Colégio Estadual Ismael Martins de Oliveira acione a família do estudante e registre um boletim de ocorrência.

“Ressalta-se que a coordenação de educação de Rio Verde trabalha para evitar casos de violência e promover uma cultura de paz nas escolas públicas estaduais, por meio de formações com os profissionais e campanhas de conscientização nas escolas”, pondera a nota.

Testemunhas devem ser ouvias pela Polícia Civil. O caso está sob investigação.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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