Morre enfermeira que teve parte do corpo esmagado em acidente na BR-153

Uma enfermeira morreu após ser atropelada por um caminhão na BR-153, em Aparecida de Goiânia. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o acidente ocorreu na manhã da última sexta-feira (25). Marilene Rodrigues Quirino, de 40 anos, foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgências (Samu) e encaminhada para o Hospital Estadual de Urgências de Goiás (HUGO), onde morreu na madrugada deste domingo (27).

Motocicleta de Marilene, após o acidente. Foto: Arquivo pessoal da família

Segundo testemunhas, a motociclista teve parte do corpo esmagado pelo caminhão. O condutor do veículo fugiu sem prestar socorro. Relatório médico aponta que a enfermeira sofreu diversos traumas e ruptura de órgãos, causando falência múltipla. Marilene deixou o esposo e um bebê de um ano e seis meses.

Maykyson torres Quintanilha e Benjamin. / Print ligação

Em entrevista rápida ao Diário do Estado, Maykyson torres Quintanilha, marido da vítima, contou que a mulher foi sepultada na manhã desta segunda-feira (28), em Paranã, no estado do Tocantins. Abalado, ele espera que as testemunhas do acidente possam fornecer informações para a PRF e Polícia Civil de Aparecida de Goiânia, para que o condutor do caminhão seja identificado. Já que a falta de câmeras na rodovia, impossibilitaram o registro do ocorrido.

Ainda de acordo com Maykyson, Benjamin, filho do casal, já sente muita falta da mãe e a chama sempre.

“Ele fica, mãe, mamãe, mãe, cadê a mamãe… É difícil viu”, contou ele.

Apesar dos questionamentos do filho, o segurança alega ainda não ter encontrado forças para contar a verdade para a criança.

“É muito difícil, eu não sei como vou contar ainda. Não deixei ele ver a mãe no caixão, para ele não ficar com aquilo na memória, é muito, muito difícil”, concluiu Maykyson.

O Inspetor da PRF Newton Morais, explicou que a ocorrência deve ser finalizada nesta terça-feira (1).

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A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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