Crianças são mortas ao lado de familiares na Ucrânia

Em meio à guerra, a estimativa oficial da ONU  é de 102 civis mortos no conflito entre Rússia e Ucrânia, até este domingo (27). Entre as vítimas, estão também crianças. A maior parte das vítimas ainda não foi identificada, mas já se sabe a história de algumas, como Polina, morta junto com os pais, dentro do carro da família.

A menina estava no último ano de uma escola primária em Kiev. As autoridades locais relataram que Polina e seus pais foram mortos a tiros, no meio da rua, por um grupo russo de sabotagem e reconhecimento.

Alisa Hlans, uma menina de sete anos, foi uma das seis vítimas mortas no ataque russo em um jardim de infância na sexta-feira (25), no segundo dia da guerra. A escola ficava em Okhtyrka, pequena cidade que fica a uma hora de carro da fronteira nordeste da Ucrânia. A menina chegou a ser levada para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos graves e morreu um dia depois.

Um menino, que não teve a identidade revelada, foi morto em bombardeio a apartamentos no nordeste da Ucrânia. Em outro ataque, este no sul do país, matou cinco membros de uma mesma família, no primeiro dia da guerra, quinta-feira (24). Segundo informações da polícia local, a família tentava escapar do conflito em dois carros, quando foi atacada nos arredores da cidade de Kherson. No ataque, Sofia, de seis anos, e Ivan, que tinha algumas semanas de vida, morreram. A mãe das crianças, Irina e os avós, de 56 anos de idade, também foram mortos.

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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