Piloto goiano morre após queda de parapente em Minas Gerais

Um piloto de voo livre goiano morreu depois que o parapente que usava perdeu altitude e caiu rodopiando em um monte, no último domingo (27), em Governador Valadares, região de Minas Gerais. Valdemiro Martins Rafael tinha 41 anos e era de Catalão.

O momento da morte foi gravado por pessoas que estavam na área do Pico da Ibituruna. De acordo com informações, o piloto estava na cidade mineira para disputar uma etapa do Campeonato Brasileiro de Parapente, que começa nesta segunda (28), e aproveitou o domingo para treinar voando no céu de Valadares.

Nas imagens é possível ver Valdemiro sobrevoando a montanha, até que perde a altitude e caiu rodopiando, num movimento parafuso. O choque do seu corpo contra o solo, na montanha que tem 1.123 metros de altitude, foi a causa da morte.O piloto foi socorrido por militares do Corpo de Bombeiros com apoio de oficiais da Polícia Militar de Minas Gerais, que voam no helicóptero da Base Regional de Aviação do Estado.

Valdemiro foi resgatado com urgência e levado para uma área próxima, onde uma ambulância do Samu já o esperava, mas a morte foi constatada ainda pelos socorridas. As circunstâncias da morte são investigadas

Veja o momento do acidente:

 

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp