Mulher morre ao tentar defender filho de briga entre vizinhos, em Quirinópolis

Uma mulher de 55 anos foi morta após levar um tiro no rosto enquanto defendia o filho de uma briga de vizinhos, em Quirinópolis, no Sudoeste de Goiás. O caso aconteceu no último sábado (26), no Bairro Santa Clara.

Segundo a Polícia Militar (PM), Aparecida Silva era dona de um bar e já tinha desavenças com o suspeito, de 42 anos. Responsável pelo caso, a delegada Camila Viera contou que os três envolvidos já tinham ocorrências registradas por perturbação e ameaça.

Conforme apurado pela polícia, a vítima estava em companhia de outras pessoas quando o autor parou, ficou filmando e começou uma discussão. O filho foi conversar com o suspeito e a mãe foi atrás, momento em que o autor jogou uma lata de cerveja nela.

Para defender Aparecida, o filho deu uma facada no homem. Em seguida, o vizinho pegou uma arma e tentou disparar contra o jovem, mas não acertou e atingiu a mulher.

Ela chegou a ser levada ao hospital. mas não resistiu aos ferimentos. A faca, que teria sido utilizada no crime, foi apreendida pela polícia. Não foi informado se o filho dela chegou a ser preso.

O caso segue em investigação e o suspeito ainda não foi localizado.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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