Saiba como declarar criptomoedas no Imposto de Renda

Começou nesta quarta-feira (2), o prazo para a entrega da declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) de 2022, referente a 2021. Neste ano, a versão passa a agrupar os códigos em sete novos grupos, sendo um deles, os criptoativos.

Sendo um elemento novo na vida financeira de muitos brasileiros, as criptomoedas são um investimento que merece bastante atenção na hora de preencher a declaração do Imposto de Renda.

Em 2021, os brasileiros que tinham em criptomoedas valor superior a R$ 5 mil, devem inclui-los na declaração. Os impostos serão cobrados se o investimentos em criptoativos ultrapassarem o limite mensal de R$ 35 mil; o valor mínimo para a declaração das moedas digitais é de R$ 1.000, abaixo disso o contribuinte está dispensado. Acima disso, a Receita passa a tributar de forma progressiva de acordo com o ganho de capital.

Ao Sputnik Brasil, a advogada tributarista Bianca Xavier, contou que agora é necessário separar as moedas digitais de outros ativos.

“Todo contribuinte que tem bens precisa declarar. A criptomodeda é um ativo. Assim como você tem a obrigação de declarar um carro ou uma joia, tem também a obrigação de informar a aquisição desses criptoativos, que até 2020 não possuíam códigos específicos e hoje têm”, ressaltou a especialista.

Como declarar?

O investidor deve selecionar o grupo ”criptoativos” e, em seguida, informar o código mais adequado para o tipo de moeda que está declarando. A Receita irá criar códigos para a declaração de stablecoins e tokens não fungíveis (NFTs), de acordo com o Portal do Bitcoin. As stablecoins serão declaradas com o código 83 e os NFTs, com o código 88. São cinco códigos que os investidores devem ficar em alerta e usar, dependendo do tipo de criptoativo a ser declarado: 81 – Bitcoin; 82 – Altcoins; 83 – Stablecoins; 88 – NFTs; 89 – Tokens.

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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