Família de estudante que teve 60% do corpo queimado luta para conseguir custear despesas

Dois meses após iniciar uma vaquinha para custear o tratamento de Annelise Lopes, de 16 anos, que teve 60% do corpo queimado durante uma experiência em uma escola de Anápolis, a família conseguiu angariar R$ 9 mil, menos de 20% da meta – R$ 50 mil. As doações podem estar sendo feitas pelo link http://vaka.me/2551062.

“Eu tenho mais dois filhos, mas apenas eu e a Anne que trabalhamos como maquiadoras. Porém, estamos paradas agora e ela deve ficar em tratamento por pelo menos mais 40 dias. Eu creio que logo ela estará bem, ela tem lutado muito com o tratamento, trabalhando o psicológico. Sei que isso tudo é uma fase e que o pior já passou”, conta a mãe Diolane.

Ainda de acordo com a genitora, ela passou por uma nova cirurgia de enxerto no sábado (26), no Hospital Governador Otávio Lage (Hugol), onde a adolescente está internada desde o dia 23 de fevereiro. Antes disso, a estudante estava em casa após receber alta, em 3 de fevereiro, depois de 64 dias de internação. A situação desafiadora continua. Nesta quinta-feira (3), a estudante também passará por uma nova avaliação para outro procedimento.

“O enxerto foi feito na parte esquerda do corpo. A parte doadora foi tirada da coxa esquerda também. Toda essa parte já foi preenchida. A gente tem orado e esperado que dê tudo certo agora”, disse.
Família precisa de ajuda para continuar tratamento da estudante / Foto: Reprodução

Acidente

Annelise sofreu o acidente que queimou 60% do seu corpo no dia 30 de novembro de 2021, durante um experimento científico na escola, em Anápolis. Ela e mais três estudantes tentavam gravar um experimento chamado “fogo invisível”. Segundo a direção do colégio, os alunos foram autorizados a usar a sala, mas não disseram que usariam álcool.

Após o acidente, a estudante ficou 64 dias internada no hospital e teve alta em 3 de fevereiro. Nesse período de internação, ela passou 24 dias na UTI e fez duas cirurgias para enxerto. Na época, a menina ficou abalada após a cirurgia não ter bom resultado.

Annelise após passar por nova cirurgia / Foto: Reprodução

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Receita Federal alerta para golpe envolvendo taxa do Pix

A Receita Federal emitiu um alerta recente sobre um novo golpe que está circulando e envolvendo o sistema de pagamento instantâneo Pix. Este golpe tem sido particularmente astuto, explorando a confiança dos usuários no sistema de pagamentos rápido e conveniente.

O golpe funciona da seguinte maneira: os fraudadores entram em contato com as vítimas, geralmente se passando por funcionários de instituições financeiras ou da Receita Federal. Eles alegam que há uma irregularidade na conta bancária da vítima ou que há um processo judicial em andamento contra ela. Para resolver a suposta situação, os fraudadores pedem que a vítima realize uma transferência via Pix para uma conta segura.

Orientações da Receita Federal

A Receita Federal enfatiza que nunca solicita transferências ou pagamentos via Pix ou qualquer outro método para resolver questões tributárias ou judiciais. Além disso, os funcionários da Receita Federal nunca pedirão informações confidenciais, como senhas ou dados de cartões de crédito, por telefone ou e-mail.

Para se proteger contra este golpe, é crucial estar atento a qualquer comunicação suspeita. Se alguém pedir que você realize uma transferência via Pix para resolver uma suposta irregularidade, não atenda ao pedido. Em vez disso, entre em contato diretamente com a instituição financeira ou a Receita Federal através de canais oficiais e seguros.

Popularidade do Pix e seus riscos

O Pix, desde sua implementação, tem sido um método de pagamento extremamente popular no Brasil, com mais de 150 milhões de usuários e movimentando R$ 15,7 trilhões em apenas três anos. No entanto, sua popularidade também o tornou um alvo frequente para golpistas.

A Receita Federal recomenda que os usuários sejam cautelosos e verifiquem sempre a autenticidade das comunicações recebidas. Além disso, é importante lembrar que a senha da conta bancária nunca deve ser compartilhada, pois ela não é configurada como uma chave Pix.

Com essas precauções, os usuários podem continuar a utilizar o Pix de forma segura e conveniente, evitando assim perdas financeiras causadas por golpes.

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