Vídeo: Chorando sem parar, bebezinho goiano é acalmado por comissária de bordo

Um bebê de dois anos precisou ser acalmado por uma comissária de bordo. A situação ocorreu em um voo para Cuiabá (MT). Na ocasião, um passageiro filmou e publicou o vídeo nas redes sociais nesta quinta-feira (3). A mãe de Andrei Divino Sodré Filho, disse ter ficado feliz e surpresa com a repercussão positiva do vídeo na internet.

“Estamos felizes e surpresos com a repercussão positiva que o vídeo está tendo. Foi um gesto de compaixão e carinho pelo próximo, diante das más notícias que vemos todos os dias”, contou Laís Freire, mãe do bebê ao G1.

Atitude da comissária

Residentes de Goianésia, região Central de Goiás, a família viajou pela primeira vez de avião para comemorar o aniversário de 86 anos da bisavó da criança. Em Brasília, eles embarcaram no último dia 25 com destino a Cuiabá. Chorando sem parar porque não queria ficar com o cinto de segurança, Andrei foi acalmado pela comissária.

A princípio, a aeromoça pegou alguns copos e adesivos para distrair o menino, mas não deu certo. Em seguida, ela pegou o bebê no colo e ficou andando de um lado para o outro no corredor do avião até que ele adormeceu.

O pai da criança, Andrei Divino Sodré, também disse ter ficado surpreso, porém, agradecido pela atitude da comissária.

“Eu não sabia como ia acalmar ele e a comissária pegou ele e conseguiu fazer ele dormir. Nesse mundo de guerra e fome em que estamos vivendo, fiquei agradecido pelo o que ela fez. A atitude dela foi muito bonita”, declarou Sodré.

Em nota, a Azul Linhas Aéreas informou, neste sábado (5), que todos os tripulantes são treinados para lidar com as mais diversas situações. Entretanto, o gesto da aeromoça, foi além dos protocolos. “A atitude da nossa comissária foi, além de tudo, uma demonstração de afeto muito grande pelo próximo”, disse a companhia.

Vídeo:

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Mauro Cid confirma ao STF que Bolsonaro sabia de trama golpista

Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), o tenente-coronel Mauro Cid afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estava ciente de um plano para um golpe de Estado. O ex-ajudante de ordens foi ouvido pelo ministro Alexandre de Moraes na última quinta-feira, 21, para esclarecer contradições entre sua delação premiada e as investigações conduzidas pela Polícia Federal (PF).

De acordo com informações apuradas pela PF, a investigação revelou a existência de um plano envolvendo integrantes do governo Bolsonaro para atentar contra a vida de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes. Contudo, os advogados de Mauro Cid negam que ele tenha confirmado que Bolsonaro estava diretamente envolvido na liderança do suposto plano de execução.

Após prestar depoimento por mais de três horas, o advogado de Cid, Cezar Bittencourt, declarou que seu cliente reiterou informações já apresentadas anteriormente. A advogada Vania Adorno Bittencourt, filha de Cezar, declarou ao Metrópoles que Bolsonaro sabia apenas da tentativa de golpe.

O ministro Alexandre de Moraes validou a colaboração premiada de Mauro Cid, considerando que ele esclareceu omissões e contradições apontadas pela PF. O depoimento foi o segundo do tenente-coronel nesta semana, após a recuperação de arquivos deletados de seus dispositivos eletrônicos pela PF.

Bolsonaro indiciado pela Polícia Federal

No mesmo dia, a Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas por envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado. O relatório foi entregue ao ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo caso no STF.

Entre os indiciados estão os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno, além do presidente do PL, Valdemar Costa Neto. O grupo é acusado de crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, atuando em seis núcleos distintos.

Bolsonaro, em resposta, criticou a condução do inquérito, acusando Moraes de “ajustar depoimentos” e realizar ações fora do que prevê a lei. As investigações continuam em andamento, com implicações graves para os envolvidos.

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