CUFA entra na linha de frente no combate ao mosquito da dengue em Goiás

Anápolis, Águas Lindas de Goiás e Trindade. Essas são as próximas três cidades que vão receber o apoio da Central Única das Favelas em Goiás (CUFA GO) no combate ao mosquito da dengue no Estado. A última ação foi realizada no sábado (6), em setores de Senador Canedo, região metropolitana da capital. Em conjunto com a Secretaria Municipal de Saúde, foram vistoriadas 5 mil residências em três setores da cidade.

A campanha contou com ajuda de profissionais especializados em endemia, que conscientizaram os moradores sobre os focos do mosquito da dengue. Além disso, voluntários da CUFA entregaram sacos de lixo e retiraram entulhos que poderiam ser criadouros.

Voluntários esperam agora confirmação das próximas cidades que receberão o projeto. Foto: Divulgação/CUFA

Segundo o vice-presidente da organização, Anderson Carlos, a alta na taxa de contaminação é algo alarmante para o estado.

”Sabemos que o crescimento da dengue no Estado atravessou os 900% e isso é muito agravante, e nos deixou em estado de alerta” diz o vice-presidente. ”Resolvemos procurar Prefeituras para iniciar o trabalho, ao lado de diversas pessoas para retirar entulhos e focos do mosquito. E acredito que isso ajudará na diminuição da contaminação”

O Estado de Goiás registrou um aumento de 215% no número de casos da dengue, em comparação ao ano passado. No último mês, quatro mortes foram confirmadas pelo estado e outros oitos óbitos seguem em investigação.

A organização aguarda agora a confirmação de outras cidades para também praticarem a ação.

 

Veja vídeo da ação:

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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