Humorista João Vicente de Castro acusa Silvio Santos de machismo e homofobia

João Vicente de Castro não teve medo de expor sua opinião sobre grandes nomes da mídia. O ator, que já namorou Sabrina Sato e foi casado com Cleo Pires, esteve na noite da última quinta-feira, dia 27, no Programa do Porchat, onde falou sobre assuntos bastante polêmicos.

Nos últimos meses, Rodrigo Hilbert tem sido endeusado nas redes sociais por causa de suas inúmeras habilidades e ser exemplo de um homem ideal, já que cozinha, lava, passa, faz crochê, cuida dos filhos e da esposa. No entanto, para João Vicente o marido de Fernanda Lima não faz mais do que sua obrigação.

“Não faz mais do que sua obrigação. Eu adoro o Rodrigo, mas eu acho que faz parte de uma sociedade que não entende o pai como um elemento crucial para uma criação de um filho achar que o Rodrigo Hilbert é incrível porque ele cuida do filho. Acho que ele está sendo alçado ao novo Chuck Norris”

Na sequência, o ator, que viveu seu primeiro papel nas telinhas como um vilão em Rock Story, também não poupou críticas a Silvio Santos. Para ele, o grande apresentador de TV, é um gênio, embora tenha opiniões que ele não concorda.

“É gênio e velho safado carismático. É um cara que revolucionou tudo, mas é muito velha a cabeça dele. Acho homofóbico muitas vezes, acho machista, misógino, acho um monte de coisa. E não acho que seja tolerável porque ele tem 85 anos, não. Mude!”

O galã também falou sobre a própria fama, afinal, ficou conhecido pela maioria das pessoas apenas como o namorado de Cleo Pires e, depois, de Sabrina Sato. Apesar disso, ele diz não se incomodar:

“Ainda sou um pouco (conhecido). E com muito orgulho. Quando eu era casado com a Cleo, eu era anônimo por opção. Uma vez que eu estou fazendo novela, eu acho babaquice ficar não querendo falar com as pessoas”

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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