O ex-prefeito Paulo Garcia poderá ser lembrado de diferentes maneiras, menos que tivesse sido um político desonesto, que transformou sua trajetória pública num balcão de negócios. Pode não ter sido o gestor que Goiânia esperava, mas foi responsável por avanços conceituais no campo da sustentabilidade, como o uso da bicicleta como meio de transporte.
Luto oficial
O prefeito Iris Rezende cancelou a agenda administrativa do Mutirão da Prefeitura e decretou luto oficial de três dias pela morte do ex-prefeito Paulo Garcia.
Mais juntos
Tereza Beiler, esposa do ex-prefeito Paulo Garcia, reclamava na época em que ele exercia do cargo da agenda sempre apertada. Abatida, ela disse ontem que o casal estava vivendo os melhores momentos de suas vidas.
Férias no Nordeste
O casal havia voltado recentemente de uma viagem do Ceará. E, com agenda mais tranquila de Paulo, os dois viviam momentos de intensa alegria.
Admiração
Recentemente, na transferência simbólica da capital para a cidade de Goiás, o governador Marconi Perillo disse que tornou-se amigo pessoal de Paulo Garcia, pessoa que ele aprendeu a admirar.
Fora de pauta
A palavra morte costuma não frequentar o ambiente político. Quando a “iniludível” chega, a primeira reação é de perplexidade.
Sem frescura
Paulo Garcia era um político diferenciado, avesso a extravagâncias. Dirigia o próprio carro e fazia supermercado com a esposa, como um cidadão qualquer.
Dias de angústia
Amigos próximos de Paulo Garcia narram que ele ficou muito abatido com o acidente envolvendo crianças no Mutirama. Embora não se culpasse, ficou chocado com as cenas fortes de crianças machucadas.
Frase do dia
“Os covardes morrem várias vezes antes da sua morte, mas o homem corajoso experimenta a morte apenas uma vez” (William Shakespeare).
Presença notada
A senadora Lúcia Vânia (PSB), que andava distante de eventos do governo estadual, esteve sábado na inauguração da ponte do Cocalinho.
Perspectiva de poder
Nos eventos do Goiás na Frente no interior a mudança já é perceptível: José Eliton tem sido tratado como governador.
Mão na roda
Na avaliação de palacianos, o Goiás na Frente é um sucesso do ponto de vista político, mas ainda é preciso medir qual é a repercussão no campo das intenções de voto.
Brasil inviável
Mais de 200 congressistas citados nas delações da Odebrecht e JBS. Sabe quantos processos de cassação? Nenhum!
Há algo mais?
Os acenos de prefeitos da oposição para o governo são institucionais e ou podem representar algo mais?
Parecia tucano
O prefeito de Mineiros, Agenor Rezende, é um peemedebista convicto, mas se desmanchou em elogios a Marconi Perillo na passagem da caravana do Goiás na Frente.
Luto estadual
O governador Marconi Perillo decretou ontem luto oficial de três dias pela morte do ex-prefeito Paulo Garcia.
Solidário
Nas redes sociais, Marconi escreveu: “Lamento profundamente a morte do ex-prefeito de Goiânia e amigo Paulo Garcia. Somos solidários aos amigos e família neste momento de dor”.
“As provas da JBS”
A revista Época, no último fim de semana, veiculou reportagem na qual diz ter tido acesso a provas de propina de R$ 22 milhões para Temer; centenas de políticos são acusados.
Fora todos!
“Fora Temer, fora Dilma, fora Lula, fora Aécio”. Juristas fizeram ato cívico em São Paulo, no fim de semana, “contra todos os corruptos”.
Um duro baque
Amigo pessoal de Paulo Garcia, o médico Nelcivone Melo era uma dos mais consternados com a morte do ex-prefeito. “Mais um amigo que se vai. Descanse em paz Paulo Garcia”, escreveu.
“Perda imensa”
O ex-presidente Lula disse ontem, por nota, que “a morte de Paulo Garcia é uma perda imensa para seus familiares, amigos, para o povo de Goiás e para o Partido dos Trabalhadores”. Segundo ele, Paulo conciliou a prática da medicina com a vida de homem público, dedicado à causa da democracia e da melhora da qualidade de vida dos cidadãos de Goiás, na construção de um Brasil melhor, mais justo e mais democrático.
