Novo tesoureiro do PROS defende maior diversidade e representatividade: ‘não pode ficar preso a caciques’

O novo tesoureiro nacional do Partido Republicano da Ordem Social (PROS)  e atual secretário de Saúde de Anicuns, Thiago Moura participa na próxima semana de reunião em Brasília para definir com a nova direção nacional do partido uma forma de melhor administrar os recursos da legenda.

O objetivo central da nova direção, segundo ele, é oxigenar o PROS, fazê-lo crescer, tendo maior representatividade e diversidade.

“Não pode ficar preso a caciques. É preciso representar a sociedade. Precisamos de mulheres e diversidade de todas as formas”.

Na noite de quarta-feira, 9, foi veiculada Propaganda Eleitoral Gratuita na TV com a direção antiga do PROS. No dia 8, decisão da 8ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal destituiu o então presidente do partido, Eurípedes Júnior, que apareceu na propaganda, e toda a equipe de comando. “Como a decisão saiu no dia 8 e a nossa homologação só sairá na segunda-feira, não tivemos como fazer nada. A propaganda já estava gravada”, contou Thiago Moura.

Para ele, com a nova direção do partido, que tem agora como presidente Marcus Vinícius de Holanda, o PROS será um partido mais transparente e com mais ações. Segundo Thiago Moura, que mora em Senador Canedo, onde também já foi secretário de Saúde, a administração anterior ficou estagnada.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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