Bombeiros realizam mais de 1,4 mil atendimentos durante Operação Férias

A Operação Férias Turista Segura 2017 do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (CBMGO) registrou 1.428 atendimentos durante o mês de julho. A boa notícia é que cerca de 1128 foram de ações preventivas. Foram registrados 199 ocorrências de resgate, 11 combates a incêndios, 89 buscas e salvamento e uma ocorrência relacionada a produtos perigosos. O público orientado pelos homens e mulheres da Corporação foi de 135.536 pessoas.

O objetivo principal da Operação Férias Turista Seguro 2017 foi o de prevenir afogamentos nos principais balneários e pontos turísticos do Estado durante as férias. Focado no trabalho preventivo, a Corporação distribuiu ao longo dos balneários 1,5 mil boias de braço para crianças, 3 mil pulseiras de identificação, 3 mil squeezes, 23 mil guias e 25 mil flyers com dicas de segurança para evitar acidentes no ambiente aquático.

A ação direta dos guarda-vidas empenhados na Operação Férias Turista Seguro 2017 salvou a vida de seis pessoas que estavam se afogando. Os bombeiros militares conseguiram retirá-las do meio líquido e prestaram os primeiros socorros. Foram registradas pela Operação duas mortes por afogamento, uma na Chapada dos Veadeiros e outra em Crixás. No primeiro caso, a vítima acessou área não recomendada para banho e fora do alcance visual dos guardas vidas.

Para o Comandante da Operação Férias 2017, Tenente Coronel Pablo Lamaro Frazão, o grande número de ações preventivas é a causa do baixo índice de ocorrências com gravidade e do balanço positivo da operação. Ele aproveita o encerramento da ação para agradecer todos os bombeiros militares envolvidos na operação que, de maneira árdua, espírito de corpo e determinação, não mediram esforços para garantir seu êxito. Já o Comandante Geral do CBMGO, Coronel Carlos Helbingen Júnior, explica que a Corporação encerra os trabalhos com o sentimento de dever cumprido da missão de proteger o lazer dos goianos e dos turistas nesta temporada.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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