Veja como encontrar pets perdidos ou roubados em Goiás

A tecnologia está cada vez mais presente no mundo animal. Os rastreadores estão sendo muito procurados pelos donos de pet interessados em garantir a segurança dos bichinhos em caso de desaparecimento ou mesmo de roubo. O crime, inclusive, tem crescido nas grandes cidades e entre as raças mais caras.

Eles são chips colocados nas coleiras que informam a localização de cães e gatos em tempo real. O simples download de um aplicativo disponibiliza todos esses dados para os donos dos animais. O funcionamento não é invasivo como um microchip, que precisa ser inserido abaixo da pele do animal por meio de uma seringa.

O rastreador oferece também mais funcionalidades. Alguns deles oferecem botão de emergência para ser acionado por quem encontrou o animal, tem conexão wi-fi e sistema de wireless e são resistentes à água.

Já o microchip está mais voltado para identificar os dados do pet, não tem banco de dados único brasileiro e demanda um leitor internacional do chip.

O raio de cobertura varia, dependendo do tipo de sistema de radiofrequência. Eles podem ser por GPS ou rádio e chegam a funcionar de 30 a 110 metros de distância. Para o veterinário Cesmar Sotkeviciene, o GPS seria a melhor escolha devido ao maior alcance e velocidade de resposta mais rápida que a do rádio.

Ele explica que o recurso pode ser adotado em qualquer pet. “Se fala mais em cães porque as coleiras costumam ser mais comuns nesse grupo e pelo fato de as pessoas passearem mais com eles. A maior vantagem é identificar onde o animal está na hora em caso de roubo”, diz. 

Por outro lado, os modelos disponíveis no Brasil são grandes, o que dificulta o uso em animais menores. A sugestão do especialista é procurar opções em grandes sites de comércio eletrônico nacionais e estrangeiros.

No entanto, a popularização ainda esbarra no custo. O preço da coleira com o rastreador encontrado em uma simples pesquisa pela internet começa em R$225. Já os mini rastreadores podem ser encontrados com valores iniciais de R$59.

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Goiás tem quatro cidades entre as de maior fluxo turístico do Brasil

Levantamento divulgado pelo Ministério do Turismo (MTur), na quarta-feira, 18, mostrou que Goiás figura com quatro municípios (Caldas Novas, Rio Quente, Goiânia e Pirenópolis) na principal categoria do ranking que mede o fluxo turístico e os empregos gerados pelo setor, em todo o Brasil.

Os destinos turísticos goianos, inclusive, dividem espaço na categoria A com outros locais consagrados no cenário nacional, como Campos do Jordão (SP), Porto Seguro (BA) e Gramado (RS).

Mapa do Turismo

A cidade de Pirenópolis voltou a integrar a categoria A do levantamento, feito com base em todos os municípios brasileiros que integram o Mapa do Turismo. Atualmente, Goiás possui 91 municípios cadastrados formalmente no Mapa do Turismo.

Desse total, 40,7% estão distribuídos nas principais categorias, sendo: 4,4% na categoria A; 16,5% na B; 19,8% na C; e 59,3% na categoria D.

“Temos um grande desafio pela frente, que é o de formalizar os profissionais que lidam diretamente com o turismo e que fazem com que pouco mais da metade dos nossos destinos figurem na categoria D. Mesmo assim, temos que celebrar os avanços conquistados pelos demais municípios, que estão galgando melhorias neste quesito e estão ampliando a participação da receita local com o turismo. Ver Pirenópolis alcançado a principal categoria é motivo de muita alegria”, declara o presidente da Goiás Turismo, Fabrício Amaral.

Os índices de fluxo de turistas e de empregos formais gerados utilizados no mapeamento do Ministério do Turismo foram levantados pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e correspondem ao período de 2021.

Com base neste levantamento, os quatro municípios goianos que integram a principal categoria disponibilizavam na época 276 estabelecimentos de hospedagem (hotéis e pousadas), que geraram mais de 6 mil empregos diretos e contribuíram com os cofres públicos ao arrecadarem mais de R$11 milhões em impostos.

“Estamos diante de dados econômicos e de formalidade do setor que refletem o ano de 2021, ou seja, ainda dentro da pandemia. Nossa expectativa é que esse cenário seja redesenhado nos próximos levantamentos do Ministério do Turismo, pois vamos retratar um novo cenário, pós-pandêmico, onde o turismo goiano tem avançado a passos largos, acumulando recordes na formalização dos profissionais do setor, e de fluxo de turistas nos nossos destinos”, avalia o presidente da Goiás Turismo.

Um dado relevante da pesquisa é que Rio Quente, com apenas três estabelecimentos hoteleiros registrados foi responsável por arrecadar sozinha R$ 5,1 milhões em tributos e gerar quase dois mil empregos formais.

“Uma cidade que, em 2022, registrava quase 4 mil habitantes, ter quase 50% dos empregos destinados ao turismo é muito relevante. Juntamente com Caldas Novas, formam a região das Águas Quentes, um dos principais destinos turísticos do Brasil”, avalia Fabrício Amaral.

Em âmbito nacional, a pesquisa mostrou que houve um aumento de 151% no número dos municípios que passaram a integrar a categoria A do Mapa do Turismo Brasileiro, mostrando que em todo o país têm sido registrados avanços no setor.

O mapeamento permite ao poder público identificar pontos que merecem mais atenção para a promoção de políticas públicas, e entender melhor sobre o impacto econômico do segmento turístico em todo o Brasil, principalmente regionalmente.

Formalização do setor turístico em Goiás

Em novembro deste ano, Goiás bateu o recorde de adesão de profissionais no Cadastur, atingindo a marca de 8.200 registros e passando a liderar o ranking de cadastros no Centro-Oeste Brasileiro. O número de prestadores de serviços turísticos que atuam de forma legal no estado passou de 1,280 em 2019 para 8.200 em 2024.

O documento que comprova a legalidade de profissionais e empresas turísticas, garante segurança ao viajante e vantagens aos trabalhadores da área.

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