DiRoma: perita que fez laudo da morte de criança em tobogã de Caldas Novas sofre atentado

A diretora da Polícia Científica de Caldas Novas, Káthia Mendes Magalhães, foi vítima de um atentado na noite desta quinta-feira (11). A perita dirigia o carro, na GO-213, sentido à Rio Quente, região Sul de Goiás, quando foi baleada no peito, segundo a Superintendência de Polícia Técnico Científica (SPTC). Káthia foi a responsável pelo laudo do caso do acidente que resultou na morte do menino Davi Lucas de Miranda, de 8 anos, em parque aquático da cidade, do Grupo DiRoma.

Informações preliminares apontam que o suspeito utilizava uma motocicleta no momento do crime.

Socorro da perita na GO-213. / Foto divulgação SPTC

O Corpo de Bombeiros prestou os primeiros socorros no local e levou a perita, consciente, para o hospital da cidade. Ela passou por uma cirurgia e de acordo com a SPTC não corre risco de morte.

A Polícia Civil (PC) e Polícia Militar (PM) trabalham para identificar e localizar o suspeito. Até às 8h26 desta sexta-feira (11), a polícia ainda sabia o que teria motivado o crime, que segundo a assessoria da PC está sendo investigado como tentativa de homicídio.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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