iPhone SE 2022: o que tem de novidade no celular mais barato da Apple?

Na última coletiva, na terça-feira (8), a Apple oficializou o lançamento de uma nova geração do iPhone SE, a versão mais acessível dos seus produtos. O preço começa com US$ 429 nos Estados Unidos e as vendas por lá tem data marcada para o dia 18 de março.

Enquanto isso, o Brasil aguarda um data para o lançamento do modelo. Segundo a Apple, o produto pode chegar no solo brasileiro ”em breve”. Contudo, os preços já foram divulgados:

  • 64 GB – R$ 4.199
  • 128 GB – R$ 4.699
  • 256 GB – R$ 5.699

O preço de lançamento é maior do que o antecessor (lançado em 2020) no Brasil e nos Estados Unidos. O modelo anterior chegou a ser vendido por R$ 3.699 e US$ 399.

O modelo acompanha um visual ultrapassado, semelhante ao do iPhone 6 de 2014, e o corpo parecido com o iPhone 8, de 2017, com as linhas de antenas menos visíveis, traseira de vidro e botão de início fixo, que não ”afunda”, mas simula o toque com o modo vibração.

O que tem de novo?

Chip A15 Bionic

A principal mudança do iPhone SE 2022 é o processador. O celular recebe o chip A15 Bionic, o mesmo usado no iPhone 13 e no 13 Pro.

Ele também é apresentado como o mais poderoso chip usado em um smartphone, tendo oito núcleos de CPU e promessa de desempenho 1,8x superior em relação ao iPhone 8.

Conexão 5G

Outra característica marcante do novo SE é o suporte para internet 5G.

Introduzida no iPhone 12, a conexão traz velocidade maiores que 4G e o 3G, e deve se expandir pelo Brasil ao longo dos próximos meses.

Câmera de 12 MP

A nova linha traz uma câmera principal traseira de 12 MP e abertura f/1.8. Graças ao chip A15 Bionic, o celular oferece suporte a recursos como HDR Inteligente 4, Deep Fusion e modo retrato.

Para selfie, o smart tem sensor de 7 MP com abertura f/2.2. O HDR inteligente e o modo retrato também estão disponíveis.

Tela de 4,7”

O iPhone SE 2022 mantém o design e o tamanho da tela da versão de 2020. São 4,7 polegadas e botão de início para desbloqueio via Touch ID. O design tem três cores disponíveis: Meia-Noite, Estelar e Vermelho.

O corpo é feito do mesmo vidro que o iPhone 13, prometendo maior resistência. O celular tem ainda proteção IP67 contra água e poeira.

 

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Empregos ligados à tecnologia cresceram 95% em 10 anos, diz pesquisa

Estudo produzido pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) mostra que o número de empregos de profissões ligadas à tecnologia aumentou 95% em dez anos, de 2012 a 2022. A maior variação foi para engenheiro de sistemas operacionais em computação, que apresentou elevação de 741,2% na quantidade de vínculos de emprego no período.

A pesquisa foi feita com base nos dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho e Emprego, e analisou 30 ocupações ligadas à tecnologia que avançaram no mercado de trabalho brasileiro.

Também obtiveram crescimento expressivo as ocupações de tecnólogo em gestão de TI (450,7%), pesquisador em ciências da computação e informática (579,3%), seguidas de engenheiro de aplicativos em computação (258%) e técnico de planejamento e programação da manutenção (191,2%).

Considerando as oscilações em números absolutos, as funções ligadas à tecnologia que tiveram maior crescimento na quantidade de empregos foram: analista de desenvolvimento de sistemas (117.046 vínculos); programador de sistemas de informação (72.332); técnico de apoio ao usuário de internet (36.372); analista de suporte computacional (32.536); e instalador-reparador de redes telefônicas e de comunicação de dados (24.838).

Em 2012, o conjunto das 30 profissões ligadas à tecnologia analisadas na pesquisa tinha cerca de 445 mil vínculos de trabalho. Já em 2022, o grupo atingiu chegou a 868,1 mil postos de trabalho, representando uma alta de 95%.

“A tecnologia pode e vai gerar muito mais transformações econômicas e sociais, bem como no mercado laboral. Mas isso vai depender também dos níveis de digitalização do mercado consumidor, do rol empresarial e da força de trabalho. Isso passa pela sustentabilidade financeira de cada um desses agentes, mas também de ambientes econômico, trabalhista, tributário, social e de regulação mais favoráveis à absorção da própria inovação”, disse Jaime Vasconcellos, da FecomercioSP.

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