Vídeo: Imagem mostra maquiadora com filhinha, um dia antes de ser assassinada em Anápolis

Quieto, prestativo e sem apresentar indícios de ser violento. Assim foi descrito Israel Rodrigues, de 28 anos, principal suspeito de matar a maquiadora Tayná Pinheiro, de 26 anos, no último domingo (6), em Anápolis.

Em entrevista ao Diário do Estado, a mãe da jovem, Alessandra de Fátima Pinheiro, explicou que Israel e Tayná estavam separados há alguns meses e que a vítima estava em uma festa na noite anterior do crime, mas acabou sendo levada do local por Israel.

“No sábado ela tinha ido em uma festa na casa de uma amiga. Porém, ele deve ter bebido e levado ela de lá para a casa dele onde aconteceu essa atrocidade. Ela não morava com ele, os dois se separaram quando a Tayná estava gravida de uns 7 meses. Ela morava comigo aqui em casa com a minha neta. Quando os dois estavam juntos o Israel era prestativo, um cordeirinho. Ele nunca mostrou esse lado, mas estávamos criando um mostro destro de casa”.

Alessandra diz que Israel era uma pessoa possessiva e que não aceitava o término com a maquiadora, sendo protagonista de discussões com a vítima. Ele, inclusive, a perseguia tentando reatar o relacionamento, que por muitas vezes foi negado por Tayná. Agora, a família sofre com a ausência da jovem, que deixou uma filha de 10 meses, no qual, chama pela mãe.

“A Tayná era uma pessoa trabalhadora, honesta. Começou a trabalhar muito nova. Além disso, era uma super mãe. Trabalhava fora e fazia bicos como maquiadora no final de semana aqui em casa. Sempre que chegava do trabalho cuidava da filha. A minha neta está sofrendo muito, já que a mãe tinha um enorme carinho por ela. No entanto, o Israel fez isso com ela, ele não dava paz para Tayná. Onde ela estava, ele estava atrás. A Tayná falava que não queria mais e que iria criar a filha aqui comigo, para ele dar tempo ao tempo”, disse.

 Busca

Ainda de acordo com a mãe da maquiadora, a família segue realizando uma campanha nas redes sociais para encontrar Israel, principal suspeito do feminicídio, segundo a Polícial Civil (PC). O homem que se identifica nas ferramentas digitais como geminiano, contador, empreendedor e pai de uma criança de 10 meses, fruto do relacionamento com a vítima, saiu do prédio onde morava após uma discussão com Tayná, momentos antes do corpo da vítima ser encontrado por moradores.

Israel, que segue foragido, já possui uma passagem por homicídio contra um homem ocorrido em 2012, além de ter feito uso de tornozeleira eletrônica. A maquiadora foi encontrada morta com duas perfurações nas costas no final de semana, um dia depois de ser buscada por Israel na festa e levada até a casa do suspeito.

Vídeo

O vídeo que está incorporado na reportagem foi cedido pela mãe da vítima. A imagem, que a bebê de 10 meses está se equilibrando na tentativa de dar alguns passos, foi registrada um dia antes do falecimento de Thayná.

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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