Polícia de Israelândia prende homem que atropelou e matou vereador em romaria

A Polícia de Israelândia prendeu nesta segunda-feira (31) Alvino Lopes da Silva, de 34 anos, acusado de ter atropelado o vereador do município Divino Pereira Campos, conhecido como “Divininho”. O atropelamento resultou na morte do vereador, que realizava a romaria para Trindade na GO-060 em junho. Outras três pessoas se feriram no ocorrido.

O parlamentar caminhava rumo à Trindade acompanhando por seis pessoas, na altura do Km-181 da rodovia, quando, por volta das 23h30 do dia 24 de junho, foi atropelado. Divino foi arremessado a uma distância de 12 metros e teve morte instantânea. Alvino conduzia um veículo marca GM modelo Celta de cor preta e placa NHL-7372, do município de Mozarlândia.

O motorista deixou o local sem prestar socorro às vítimas. A Polícia Civil de Israelândia apurou que o investigado havia feito reparos em seu veículo, trocando o para brisa, em uma oficina de São Luis de Montes Belos (GO). Para justificar as avarias no carro, Alvino afirmou que havia colidido o seu veículo em um cavalo.

Após a identificação do suspeito, a Polícia Civil de Israelândia representou junto ao Poder Judiciário da Comarca do município pela decretação da prisão preventiva de Alvino. O GM Celta foi apreendido e será devidamente periciado.

Confissão

Ao ser indagado a respeito do acidente, o investigado confessou a autoria dos fatos, alegando que estava com sono e dormiu ao volante. Ele argumentou, ainda, que não prestou socorro às vítimas devido ao fato de haver muitas pessoas na localidade.

O homem possui três passagens pela Justiça por ameaça, falta de habilitação para conduzir veículo automotor e embriaguez ao volante cominada com corrupção ativa.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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