Últimos dias para conseguir tirar a CNH de graça em Goiás; saiba como fazer

O prazo de inscrição para o programa CNH Social termina nesta segunda-feira (14). São 11.010 vagas para interessados em obter, mudar ou adicionar categoria da habilitação de graça.

Quem participa do programa, não precisa pagar as taxas do Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO), exame médico e psicológico. Ainda são oferecidos, em parceria com o Centros de Formação de Condutores (CFCs), o curso teórico de legislação de trânsito, as aulas práticas de direção e até três retestes gratuitos.

As inscrições são feitas pela internet, no site do Detran Goiás, com preenchimento do formulário. Para se inscrever, é necessário ter 18 anos de idade ou mais, estar no Cadastro Único nos programas sociais (CadÚnico) ativo há, pelo menos, seis meses, além de saber ler e escrever.

Modalidades do CNH Social

O programa do governo de Goiás, por meio do Detran, tem três modalidades: Estudantil, Urbana e Rural. Cada pessoa pode se candidatar em apenas uma delas. Poderão se candidatar à CNH Social Estudantil, quem tem de 18 a 25 anos, tenha cursado todo o ensino médio em escola da rede pública estadual de Goiás, com CadÚnico ativo.

As modalidades Urbana e Rural são destinadas, respectivamente, a moradores dessas áreas com inscrição ativa no CadÚnico. Os candidatos não podem ter praticado infração de trânsito de natureza gravíssima, grave ou ser reincidente em média, nos últimos 12 meses antes da inscrição.

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Jovem baleada por PRF na véspera de Natal tem estado de saúde atualizado

Jovem Baleada por PRF na Véspera de Natal: Estado de Saúde Atualizado

O Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes atualizou o estado de saúde de Juliana Leite Rangel, baleada por um PRF na véspera de natal. Em entrevista ao Globonews, o médico Maurício Mansur, responsável pelos cuidados com a vítima, informou que o caso é “extremamente grave” e que ela está “estável”.

“É importante lembrar que se trata de um caso grave e que, neste momento, não é possível falar sobre sequelas ou qualquer outra consequência. Estamos, na verdade, focados em um tratamento para salvar a vida dela.”, disse o médico.

A jovem está em coma induzido no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do hospital, no Rio de Janeiro. Segundo a equipe médica, o tiro pegou de raspão próximo à orelha esquerda, o que causou lesões no crânio da vítima e grande perda de sangue.

O médico também informou que a família de Juliana solicitou a transferência da paciente para um hospital particular, mas o pedido foi negado por ele devido a riscos à saúde dela.

Entenda o caso

De acordo com relatos, a jovem estava em um veículo quando os agentes da Polícia Rodoviária Federal realizaram a abordagem. A vítima estava indo passar a véspera de natal com a família em Niterói e estava acompanha da mãe, do pai e do irmão mais novo. Além dela, o pai também foi baleado de raspão no dedo.

“Olhei pelo retrovisor, vi o carro da polícia e até dei seta para eles passarem, mas eles não ultrapassaram. Aí começaram a atirar, e falei para os meus filhos deitarem no assoalho do carro. Eu também me abaixei, sem enxergar nada à frente, e fui tentando encostar. O primeiro tiro acertou nela. Quando paramos, pedi para o meu filho descer do carro, então olhei para Juliana: ela estava desacordada, toda ensanguentada, tinha perdido muito sangue. Eles chegaram atirando como se eu fosse um bandido. Foram mais de 30 tiros”, falou o pai da jovem.

Uma investigação foi aberta pelo Ministério Público Federal e o caso foi condenado pelo superintendente da PRF no Rio de Janeiro, Vitor Almada, que relatou que os agentes se aproximaram do veículo após ouvirem tiros e deduziram que vinha do veículo, descobrindo depois que havia cometido um grave erro.

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