Perita Criminal de Caldas Novas arquitetou a simulação do próprio atentado, revela Polícia Civil

Segundo a Polícia Civil (PC), a perita criminal Káthia Mendes Magalhães, baleada na última quinta-feira (10), confessou ter planejado a simulação de um atentado contra si mesma. O objetivo, de acordo com a PC, seria conseguir afastamento da investigação sobre a morte do menino Davi Lucas de Miranda, de 8 anos, em parque aquático do Grupo DiRoma, em Caldas Novas. A perita havia sido a responsável pelo laudo do caso.

De acordo com a polícia, as primeiras testemunhas ouvidas disseram que foram procuradas pela perita, há um mês. Ela teria feito a proposta de forjar o atentado, mas, ainda segundo a PC, as testemunhas não aceitaram. No entanto, um outro homem, ex-servidor que trabalhava com Káthia, de acordo com a polícia, confessou ter atirado na perita a pedido dela. Ele disse ainda que a arma usada, um revólver calibre 32, foi entregue pela própria Káthia, no dia do suposto atentado.

Ainda segundo o que o homem relatou à polícia, no dia depois do crime, colocou a arma em um armário no posto de atendimento da Superintendência de Polícia Técnico-Científica (SPTC), em Caldas Novas, que era coordenado pela perita. Ela mesma teria entregado as chaves do armário a ele. Depois que ela confessou ter planejado o ataque a si mesma, a arma foi apreendida pelas equipes da Polícia Civil para perícia, assim como os pertences dela que, agora, é investigada.

Káthia Mendes Magalhães responderá criminalmente e administrativamente pela Polícia Científica, que, segundo a PC, colaborou com as investigações. Questionada se a perita havia sido presa, a Polícia Civil afirmou ao DE que “mais informações serão divulgadas em momento oportuno”.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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