Saiba onde estão postos autuados por preço abusivo do combustível, em Goiânia

A gasolina em Goiás já pode ser encontrada por R$ 7,49. O valor usado para calcular o ICMS está congelado em R$ 6,55.

No primeiro dia em que passaram a valer os aumentos anunciados pela Petrobras, o Procon Goiânia autuou dez postos de combustível por preços abusivos. Na fiscalização, eles foram notificados pelas cobranças dos valores médios de R$ 7,70 para a gasolina e R$ 6,90 no diesel.

Os estabelecimentos autuados ficam nas avenidas Castelo Branco, T-63, Goiás Norte, Alameda Ricardo Paranhos, Perimetral Norte e nos setores Goiânia 2 e Crimeia Oeste. Destes, três ainda foram autuados por recusar a venda de combustíveis ao consumidor, e pela ausência de informação sobre valores dos produtos na bomba.

Segundo o Procon, a fiscalização foi feita com objetivo de analisar a margem de lucro dos postos e coibir o aumento abusivo de preços, que é proibido pelo Código de Defesa do Consumidor.

Ainda de acordo com o órgão, na sexta-feira, o combustível da bomba fora comprado pelos postos ainda com o preço antigo, o que não justifica repasse de reajuste do preço ao consumidor. O Procon Goiânia recebe denúncias pelo telefone (62) 3524-2936 ou no aplicativo Prefeitura 24 horas.

 

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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