Bombeiros explicam o que fazer quando alguém se afoga: “não entre na água”

O Corpo de Bombeiros de Goiás já registrou 23 casos de afogamento em 2022. A maioria em Goiânia, onde houve três. De todos os episódios notificados no estado, 12 aconteceram em lagos, cinco em piscinas, dois em rios e um em cachoeira. Ao ver alguém que se afoga, o primeiro instinto pode ser pular na água para ajudar. Isto é um erro que pode levar à morte das duas pessoas, de acordo com os bombeiros.

Segundo o especialista em mergulho de resgate e salvamento aquático do Corpo de Bombeiros de Goiás, tenente Wening, o afogamento tem três fases. Na angústia, a pessoa percebe que não consegue sair de onde está e começa a ingerir um pouco de água. No pânico, acelera a respiração e já não oxigena muito bem, perdendo raciocínio. A terceira fase é a submersão em si. Tudo costuma ser rápido e silencioso. O socorro, quando vem da forma errada, pode piorar a situação.

“Muitas vezes, a pessoa entra na água para ajudar e acaba afogando junto. Existem casos em que as duas pessoas morrem e casos em que a que estava se afogando consegue sair, mas quem foi ajudar acaba morrendo”, explica o tenente do Corpo de Bombeiros.

Como ajudar quem se afoga

O primeiro passo é procurar um objeto que flutue e tentar alcançar a vítima que se afoga com ele. “Não entre na água, se não será a segunda vítima. Vá procurar um equipamento, pode ser uma garrafa pet amarrada em uma corda, um pneu de estepe cheio ou uma bola”, explica o tenente.

O ideal é tentar alcançar a pessoa com esses objetos ou jogá-los até ela. Quem está se afogando poderá se agarrar ao pneu, por exemplo, para submergir. “Até nós, bombeiros, profissionais capacitados, usamos equipamentos para a pessoa se apoiar e esperamos ela se acalmar antes de retirá-la da água, para fazer isso com segurança”, relata.

Como evitar o afogamento

Conhecer a profundidade do local onde vai nadar é essencial, segundo o tenente dos Bombeiros. “Temos a máxima: água acima do umbigo, sinal de perigo”, alerta. Pulos e saltos, tanto em piscinas quanto em águas naturais, são riscos que podem provocar lesão e afogamento. Bebida alcoólica aumenta as chances de se afogar, já que a pessoa fica propensa a se arriscar mais.

Também é importante observar o comportamento das águas. “Se estiver em rio, tem que tomar cuidado com a correnteza e nunca nadar contra ela. Tenho que usar a correnteza a meu favor. É preciso estar em um lugar que dê pé, principalmente em época de chuva, por conta do risco de cabeça d’água. Percebeu que a água começou a ficar suja, que há muitos galhos, já sai do local e busca um ponto mais elevado porque pode estar chovendo na cabeceira”, explica o bombeiro militar.

Em canoas, lanchas ou jet-ski, o colete salva-vidas pode evitar a morte por afogamento, caso haja um acidente. Ele precisa estar colocado da forma certa e ser homologado pela Marinha. É preciso observar ainda o peso máximo que o equipamento de segurança comporta.

Já crianças, precisam de monitoramento constante. As boias protegem, mas não evitam afogamento, segundo o tenente. “A criança deve estar a um braço de distância do adulto”, conclui.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Mercúrio retrógrado 2024: O que significa?

No dia 25 de novembro de 2024, começou o último Mercúrio retrógrado do ano, um fenômeno que se estenderá até o dia 15 de dezembro. Este evento, que ocorre aproximadamente três vezes ao ano, tem capturado a atenção de milhões de pessoas devido à sua suposta influência na comunicação, nas viagens e nas decisões importantes.
Do ponto de vista astronômico, Mercúrio retrógrado é uma ilusão óptica que ocorre quando a órbita de Mercúrio, observada da Terra, parece mover-se em direção contrária ao seu recorrido habitual. Este efeito se deve às diferenças nas velocidades orbitais dos dois planetas. A NASA considera este fenômeno simplesmente um efeito óptico, sem qualquer impacto comprovado na vida das pessoas.
 
No entanto, na astrologia, este evento tem um significado especial: é considerado um período de introspeção, revisão e aprendizado. Mercúrio, conhecido como o planeta da comunicação, convida durante sua retrogradação a refletir sobre temas do passado e a evitar tomar decisões impulsivas.
 
O trânsito de Mercúrio retrógrado de novembro de 2024 ocorre no signo de Sagitário, trazendo consigo uma dualidade entre a lógica e a espiritualidade. Este momento é ideal para questionar crenças e avaliar se nossas ações estão alinhadas com nossos objetivos. No entanto, é recomendado evitar grandes decisões até que o fenômeno termine em 15 de dezembro.
 
Sagitário, regido por Júpiter, é um signo relacionado à busca da verdade e à expansão intelectual, o que pode gerar dúvidas, falta de concentração e desmotivação. Este trânsito é uma oportunidade para conectar com os valores mais profundos e replantar metas.
 
Alguns signos sentirão os efeitos de Mercúrio retrógrado com maior intensidade. Gêmeos e Virgem, ambos regidos por Mercúrio, intensificarão os desafios na comunicação e na tomada de decisões. Sagitário pode experimentar confusão e dificuldades para manter o foco, enquanto Peixes estará alinhado com Saturno, impulsionando-os a superar a indecisão e buscar respostas para avançar em sua vida pessoal e profissional.
Para minimizar possíveis mal-entendidos ou contratempos, os astrólogos recomendam evitar ações como firmar contratos importantes, iniciar projetos novos, comprar dispositivos eletrônicos, viajar sem planejamento adequado, reabrir conflitos do passado e fazer mudanças drásticas em relacionamentos.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp