Idosa cadeirante teve de sair seminua de banheiro de shopping de Goiânia após privada se soltar

Uma idosa cadeirante receberá indenização de R$12 mil após vencer um processo judicial contra um shopping de Goiânia.

Ela caiu no chão quando o vaso sanitário de um banheiro exclusivo para pessoas com deficiência se soltou e virou. A mulher de 72 anos teve de sair do local seminua se arrastando no chão em meio à urina até a porta para pedir socorro porque não havia funcionários no local. A decisão proferida pelo juiz Antônio Cézar Meneses considerou o constrangimento dela.

“A imagem da autora exposta aos excrementos do vaso sanitário, depois da queda, e se arrastando seminua até a porta para pedir socorro, em vista da ausência de empregado do shopping no local, já causa repulsa”, justificou o magistrado.

O estabelecimento comercial alegou que não teria responsabilidade por ser apenas o locatário do espaço, faz a manutenção periódica do banheiro e que prestou auxílio à idosa. Mesmo assim foi considerado o dano moral pela ofensa à dignidade e arbitrada a indenização.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Procurador da República abre inquérito para investigar ação da PRF

O procurador da República no Rio de Janeiro, Eduardo Santos de Oliveira Benones, coordenador do Controle Externo da Atividade Policial, instaurou um procedimento investigatório criminal para apurar os motivos que levaram três policiais rodoviários federais a atirarem diversas vezes contra um carro com cinco pessoas da mesma família, na Rodovia Washington Luís (BR-040), na véspera de Natal. Um dos tiros atingiu a jovem Juliana Leite Rangel, 26 anos, na cabeça. O pai de Juliana, Alexandre Rangel, sofreu um ferimento na mão.

Na medida, o procurador determina que a Polícia Federal fique à frente das investigações e que a Polícia Rodoviária Federal forneça a identificação dos agentes envolvidos no caso e a identificação dos autores dos disparos contra o carro da família.

Benones determinou ainda o afastamento imediato das funções de policiamento dos agentes envolvidos, além do recolhimento e acautelamento das armas, de qualquer calibre ou alcance em poder dos agentes rodoviários, independente de terem sido usadas ou não para a realização de perícia técnica. Ele também quer saber se a PRF prestou assistência às vítimas e seus familiares e qual é o tipo de assistência.

O procurador da República Eduardo Benones determinou ainda que a Polícia do MPF faça diligências no Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, onde Juliana está internada, para apurar o estado de saúde da vítima, com declaração médica, e a identidade da equipe responsável pelo acompanhamento do tratamento da paciente.

Benones também expediu ofício à Concessionária Rodoviária Juiz de Fora-Rio (Concer) requisitando as imagens da noite do dia 24, entre 20h e 22h.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp