Governo vai antecipar 13º do INSS e liberar saque de R$ 1 mil do FGTS

O Governo Federal vai antecipar o pagamento do 13º salário para aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A primeira parcela será creditada na folha do mês de abril e a segunda, em maio. A medida pretende beneficiar 31 milhões de segurados e injetar na economia cerca de R$ 56 bilhões.

O decreto com a antecipação do pagamento será assinado em cerimônia, nesta quinta (17), no Palácio do Planalto, junto ao anúncio de um pacote de medidas que pretendem estimular a economia em ano eleitoral.

Tradicionalmente, o pagamento do 13º salário dos beneficiários do INSS é feito nos meses de agosto e novembro. Mas, desde o início da pandemia do coronavírus, o pagamento vem sendo antecipado para o primeiro semestre.

Saques do FGTS acontecem ainda em março

Será anunciado também nesta quinta, a medida provisória (MP) que autoriza o novo saque do FGTS no valor de até R$ 1 mil. O objetivo é beneficiar 40 milhões de trabalhadores com saldo no FGTS e injetar na economia cerca de R$ 30 milhões.

O pagamento poderá ser iniciado pela Caixa Econômica Federal ainda neste mês de março. Um cronograma será elaborado pelo banco, seguindo o mês de nascimento dos cotistas, começando pelo mês de janeiro. Todo o pagamento será feito através do banco digital. Ou seja, não será necessário a ida até as agências, bastando acessar o Caixa Tem.

Além do aplicativo do FGTS, a Caixa era dispor outros meios para que os interessados possam saber com rapidez qual o valor que têm a receber e quando.

Segundo técnicos do governo, no caso de quem antecipou nos bancos o saque aniversário do fundo fica com o valor bloqueado para ser pago apenas na data do aniversário.

Empréstimo

Também fará parte do pacote a ampliação do limite dos empréstimos com desconto em folha para aposentados e pensionistas do INSS. A margem está em 35% e deve chegar a 40%.

Além disso, deve ser anunciado pelo governo um programa microcrédito para trabalhadores informais que não têm condições de tomar empréstimos. A nova modalidade será operada pela Caixa Econômica Federal.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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