FGTS: saiba como consultar o saldo do benefício

Nesta quinta-feira (17), o governo deve anunciar a liberação do saque de até R$ 1 mil por trabalhador, das contas ativas e inativas no FGTS.

O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) é um direito do trabalhador com carteira assinada e apenas pode ser sacado em situação específicas, como compra de casa própria ou na aposentadoria.

Enquanto ele não é retirado, fica depositado na Caixa Econômica Federal, com rendimento abaixo da poupança, e é usado em programas de habitação, por exemplo.

Como funciona?

Até o 7º de cada mês, os empregadores devem depositar em contas abertas na Caixa Econômica Federal, em nome dos empregados, o valor correspondente a 8% do salário. Quando a fata não cair em dia útil, o depósito deve ser antecipado para o dia útil mediante ao anterior. Se o empregador depositar após o vencimento, o valor deve receber juros e correção monetária.

Para os contratos de trabalho de aprendizagem, o percentual é reduzido para 2%. No caso de trabalhador doméstico, o recolhimento é de 11,2%, sendo 8% a título de depósito mensal e 3,2% a título de antecipação do recolhimento rescisório.

O FGTS é pago sobre salários, abonos, adicionais, gorjetas, aviso prévio, comissões e 13º salário. O FGTS não é descontado do salário, pois é uma obrigação do empregador.

Como saber o saldo do FGTS?

Por SMS

Existe diversas formas para acompanhar os depósitos e o saldo total das contas, sendo recebimento por SMS o mais fácil. Para fazer a adesão, basta entrar na página do FGTS no site da Caixa.

Por correspondência

Outra forma é receber o extrato na residência, a cada dois meses. Para isso, o trabalhador deve ir até uma agência da Caixa ou ligar pelo telefone 0800 726 01 01 e informar seu endereço completo.

No site ou aplicativo

A consulta do saldo também pode ser feita pessoalmente, no balcão de atendimento da agências Caixa, no site da Caixa ou através do aplicativo FGTS.

No site da Caixa, é necessário informar o NIS (Pis/Pasep), que pode ser consultado na carteira de trabalho ou em algum extrato antigo que o trabalhador já tenha, e usar a senha cadastrada pelo próprio trabalhador. É possível usar ainda a Senha Cidadão.

A página oferece a operação de recuperar senha, mas é preciso informar o NIS.

Já os aplicativos estão disponíveis para IOS e Android nas lojas de app.

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Minha Casa Minha Vida beneficia cidades com até 50 mil pessoas

O governo divulgou hoje, 22, as propostas selecionadas para a construção de moradias em áreas urbanas pelo Minha Casa Minha Vida (MCMV), em cidades de até 50 mil habitantes. A lista com as propostas selecionadas foi publicada pelo Ministério das Cidades, no Diário Oficial da União.

Trata-se da primeira seleção do MCMV com recursos do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social com este perfil (FNHIS sub-50). Serão 37.295 unidades habitacionais, em 1.164 cidades, de 26 estados.

A expectativa é que cerca de 150 mil pessoas sejam beneficiadas com “moradia digna para famílias de baixa renda, residentes nos pequenos municípios brasileiros”, informou o ministério. O investimento, segundo a pasta, será de R$ 4,85 bilhões.

“O foco são municípios com população inferior ou igual a 50 mil habitantes. As moradias atendem famílias com renda bruta mensal na Faixa Urbano 1 do MCMV, correspondente a até R$ 2.850, admitindo-se o atendimento de renda enquadrada na Faixa Urbano 2 (até R$ 4.700)”, detalhou o ministério.

Entre os critérios adotados para a seleção dos projetos está o de priorizar propostas que melhor atendam à demanda habitacional e observem “requisitos técnicos de desenvolvimento urbano, econômico, social e cultural, sustentabilidade, redução de vulnerabilidades e prevenção de riscos de desastres e à elevação dos padrões de habitabilidade, de segurança socioambiental e de qualidade de vida da população que será beneficiada”.

Com a divulgação das propostas selecionadas, estados e municípios terão de incluir, até 10 de dezembro, a proposta selecionada na plataforma Transferegov, programa nº 5600020240048, de forma a viabilizar a contratação pela Caixa Econômica Federal até o final do ano.

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