Sem documentação, MP recomenda suspensão imediata da Festa de Pecuária de Anápolis

A falta de documentos como alvará de localização e de funcionamento definitivo foi motivo para que o Ministério Público de Goiás (MPGO) recomendasse ao Sindicato Rural de Anápolis o cessar imediato de promoção de shows ou qualquer evento semelhante que envolva o uso de música ou promova aglomeração de pessoas, caso da festa da pecuária.

Recentemente o presidente do sindicato, José Caixeta, anunciou que a Festa da Pecuária aconteceria entre os dias 28 de abril e 8 de maio na sede do Parque de Exposições localizado às margens da BR-153 – saída de Anápolis para Jaraguá.

De acordo com a Assessoria de Comunicação do Ministério Público, além dos shows da pecuária, o Sindicato Rural não pode locar a sua sede para terceiros realizarem eventos de shows ou semelhantes que também promovam aglomeração de pessoas. Tudo isso,  enquanto os documentos exigidos pela Legislação Municipal não forem apresentados à 15ª Promotoria de Justiça.

Na recomendação, o promotor de Justiça Lucas César Costa Ferreira diz que o local do Parque de Exposições está embargado parcialmente desde fevereiro de 2019, por não possuir a atividade de festas e eventos no alvará de localização e funcionamento.

O promotor cita ainda que o Auto de Embargo emitido pela Gerência de Posturas, esclarece que o alvará de localização e funcionamento provisório não pode ser emitido para estabelecimentos que contenham grande aglomeração de pessoas.

Foi concedido o prazo máximo de cinco dias úteis para que o destinatário informe o acatamento da recomendação e relacione as medidas adotadas para o seu cumprimento.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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