Energia solar avança e Goiás é sétimo em ranking nacional de uso

Não é preciso ser um expert para saber que o preço da energia elétrica vem subindo drasticamente nos últimos anos. Economizar ao máximo já não impacta tanto na fatura mensal. A alternativa para muitos goianos foi investir na energia solar.

A mudança fez a diferença para eles e para o mercado já que o estado se tornou o sétimo no país em um ranking dos maiores consumidores dessa fonte, de acordo com um levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR).

A quantidade de empresas do setor aumentou e a oferta combinada com a alta demanda favoreceu a queda nos preços. O aposentado Roberto Nascimento havia feito um orçamento anos atrás e se assustou com os valores, mas agora está repensando o custo. “Além de estar mais popular e mais barato, a energia solar vai compensar a médio e longo prazo porque todo ano tem um aumento na eletricidade. Acredito que agora vai valer a pena”, diz.

A percepção dele está correta e provada em números pelo especialista no assunto, o engenheiro eletricista e empresário do segmento, Rafael Barbosa.

Ele expõe uma vantagem tentadora dessa fonte: a redução de até 95% da conta de energia elétrica contra o aumento progressivo de 10% ao ano, em média, da taxa da eletricidade. Pelas contas, o investimento comparado às modalidades de financiamento têm retorno garantido em pouco tempo.

“Financiando um sistema fotovoltaico em 100%, dependendo do número de prestações, o valor da prestação já é menor que a fatura que o cliente já paga para a distribuidora de energia elétrica.

Ou seja, o cliente vai pagar o financiamento com parcelas fixas e ao fim do financiamento aquele bem será de sua posse e ainda irá usufruir por, pelo menos, mais 20 anos. Difícil mensurar, mas o retorno depende do perfil de consumo. Um cliente que consome 10 mil KWh por mês terá o retorno em menos de dois anos e meio”, explica.

Há algum tempo, os imóveis já estão sendo construídos com todo o aparato necessário para montar uma usina geradora da energia solar formada por placas ou módulos fotovoltaicos, módulos, inversores, estruturas de fixação e materiais elétricos.

O empresário Jader Campos atua na construção civil e ressalta que a estrutura é uma demanda dos clientes. “Uma das primeiras perguntas é ‘tem energia solar?’ porque significa que parte do valor pago pela casa será diluído na economia com eletricidade fora a preocupação com o meio ambiente”, diz.

A tendência é que a modalidade seja massificada, principalmente com o repasse aos consumidores do empréstimo de R$10,5 bilhões feito pelo setor elétrico, o que deve ocorrer a partir do ano que vem. Rafael frisa que o mercado está bastante aquecido, impulsionando várias empresas novas e  existentes que trabalhavam em outro segmento a entrarem para abocanhar uma parte deste grande ramo promissor. É um reforço ao movimento iniciado em 2018 devido à queda do custo dos equipamentos da usina, melhor retorno do investimento, constantes altas na tarifa de energia elétrica e mais confiança do cliente consumidor.

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Reajuste do salário mínimo 2025: Valor e vigência revelados

Reajuste do Salário Mínimo 2025: Valor e Vigência Revelados!

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está prestes a publicar um decreto presidencial nos próximos dias para definir o novo valor do salário mínimo para 2025. De acordo com interlocutores do governo, o salário mínimo deve subir de R$ 1.412 para R$ 1.518 no ano que vem.

Este aumento representa um acréscimo de R$ 106, equivalente a um aumento de 7,5% em relação ao salário mínimo atual. A correção entrará em vigor a partir de janeiro de 2025, com o pagamento efetivo ocorrendo em fevereiro do mesmo ano.

A nova fórmula de cálculo do salário mínimo, aprovada pelo Legislativo, considera a inflação (INPC) calculada em doze meses até novembro, que foi de 4,84%, mais o crescimento do PIB de dois anos atrás, limitado a 2,5%.

No ano de 2023, o PIB avançou 3,2%, mas devido à limitação, será utilizado o teto de 2,5%. Se o valor fosse calculado pela fórmula anterior, o salário mínimo subiria para R$ 1.528, considerando a inflação e o crescimento do PIB sem a limitação de 2,5%.

No entanto, com a nova fórmula, o valor arredondado será de R$ 1.518, resultando em uma perda de R$ 10 mensalmente para os trabalhadores, aposentados e pensionistas em 2025.

O valor oficial do salário mínimo para 2025 só será confirmado com a publicação do decreto presidencial, prevista para ocorrer até o fim do ano.

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