Bombeiros encontram corpo do homem que se afogou em lago de Caldas Novas

Após três dias de buscas, os Bombeiros encontraram o corpo da vítima que se afogou no Lago Corumbá, em Caldas Novas, região Sul de Goiás. Magno Roberto, de 59 anos, foi encontrado na manhã desta sexta-feira (18). Os militares ainda estão no local finalizando os trabalhos de resgate.

A vítima se afogou na tarde da última quarta-feira (16), após canoa com cinco pessoas virar no lago. Quatro pessoas conseguiram chegar até a margem e se salvaram. Magno, no entanto, não conseguiu nadar e se afogou.

Desde então, uma equipe de mergulhadores do Corpo de Bombeiros estavam à procura da vítima.. Com 60 metros de profundidade, as águas turvas do lago dificultaram a ação dos militares.

Ao todo, oito bombeiros, com três viaturas e duas embarcações, trabalham na região.

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A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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