Tribunal de Justiça suspende cobrança de Taxa de Incêndio em Goiás

O Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) determinou a suspensão da cobrança da Taxa pela Utilização Potencial de Serviço de Extinção de Incêndios pelo Corpo de Bombeiros, após a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Goiás (Fecomércio-GO) apresentar uma medida ao órgão alegando que a taxa paga pelos comerciantes anualmente é inconstitucional.

O desembargador Jairo Ferreira Júnior, que aceitou a medida no dia 11 de março, entendeu que todos os serviços prestados pelo Corpo de Bombeiros devem ser custeados por meio do recolhimento de impostos, não por taxas. Com isso, a cobrança da taxa deve ficar suspensa até o julgamento final do mérito, que ainda não tem data definida.

“A prevenção e o combate a incêndios são atividades desenvolvidas pelo Corpo de Bombeiros, sendo consideradas atividades de segurança pública. A segurança pública é atividade essencial do Estado e, por isso, é sustentada por impostos, e não por taxa”, afirma o desembargador em seu relatório, aprovado pelo Órgão especial do Tribunal de Justiça na ADI.

Lucro

Segundo a assessoria da Fecomércio, a suspensão da taxa representa uma vitória aos empresários, já que não vão precisar desembolsar a taxa cobrada pela corporação que varia entre R$ 200 e R$ 5 mil, a depender do porte da empresa.

“O comerciante vai ter o benefício de não precisar pagar essa taxa. Ou seja, o que ele iria desembolsar vai continuar no seu caixa. A gente defende que essa taxa é inconstitucional, até porque não a nada que justifique essa cobrança”, concluiu.

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Funcionário furta R$ 1,5 milhão de banco no ES e tenta fugir para o Uruguai

Um funcionário do Banco do Brasil no Espírito Santo foi flagrado pelas câmeras de segurança furtando R$ 1,5 milhão da tesouraria da agência Estilo, localizada na Praia do Canto, em Vitória. O crime ocorreu no dia 14 de novembro, quando Eduardo Barbosa Oliveira, concursado há 12 anos, deixou o local carregando o dinheiro em uma caixa de papelão por volta das 17h.

De acordo com a Polícia Civil, o furto foi planejado por Eduardo e sua esposa, Paloma Duarte Tolentino, de 29 anos. A dupla chegou a alterar a senha do cofre, adquiriu um carro para a fuga e embalou objetos pessoais, sugerindo uma mudança iminente.

Após o crime, os dois tentaram fugir percorrendo mais de 2.200 quilômetros até Santa Cruz, no Rio Grande do Sul, com o objetivo de cruzar a fronteira com o Uruguai. Contudo, foram presos no dia 18 de novembro graças à colaboração entre a polícia e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Compra do carro com dinheiro furtado

Durante as investigações, a polícia descobriu que Paloma esteve na agência no dia do furto para depositar R$ 74 mil, parte do valor roubado, e utilizou esse dinheiro para comprar o veículo usado na fuga. Com as informações obtidas na concessionária, as autoridades identificaram o carro e conseguiram localizar o casal, prendendo-os no mesmo dia.

O caso foi denunciado pelo próprio Banco do Brasil após perceber a ausência do montante em seus cofres.

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