Caso Mirella: Justiça prorroga prisões de mãe e padrasto suspeitos da morte da bebê

As prisões temporárias de Rafaely Souza, de 21 anos, e do marido dela, Cristian Gomes, de 26 anos, foram prorrogadas por mais 30 dias a pedido da Delegada Thaísa Borges, titular da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Penápolis (SP) – que investiga a morte de Mirella Fernanda Pereira, de 1 ano e 3 meses, ocorrida no dia 14 de fevereiro, na casa do casal.

Os dois, mãe e padrasto, são os principais suspeitos da morte da menina que foi levada já em rigidez cadavérica para o pronto-socorro da cidade, com marcas roxas pelo corpo e lacerações no ânus, típica de violência sexual. Os laudos que atestam a causa da morte e se houve violência sexual ainda não ficaram prontos.

Os exames estão a cargo do Instituto Médico Legal (IML) de Araçatuba, que encaminhou material para a capital paulista e não há prazo, segundo investigadores da DDM de Penápolis. A mãe da criança está no presídio de Nhandeara (SP) e o padrasto no presídio de Pereira Barreto.

Os dois se entregaram à Polícia Civil de São Paulo no dia 19 de fevereiro, na Delegacia de Araçatuba, temendo represálias por causa da morte da bebê. Para a delegada que apura a morte de Mirella, Rafaelly e Cristian contaram que colocaram a bebê para dormir na noite anterior e só notaram que ela estava morta na manhã seguinte, quando iam cuidar dela, negando qualquer agressão contra a menina.

O peão de boiadeiro Diego Henrique das Neves, pai de Mirella, aguarda a conclusão do caso. “Deus é justo e trará a Justiça”. Ele disse que está confiante na punição dos culpados.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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