HGG e Credeq firmam parceria para estágio em Psiquiatria

O Centro de Referência e Excelência em Dependência Química, em Aparecida de Goiânia (Credeq – Prof. Jamil Issy), e o Hospital Alberto Rassi (HGG/IDTECH) oficializam parceria que capacitará os alunos da Residência Médica em Psiquiatria do HGG em dependência química. A formação profissional, que terá duração de um ano, inicia-se este mês.

A assinatura do convênio aconteceu nesta quinta-feira (3), na sede do Credeq – Prof. Jamil Issy. Estiveram presentes no evento a superintendente da Escola Estadual de Saúde Pública Cândido Santiago, Irani Ribeiro de Moura, os dirigentes dos dois hospitais, os gestores das duas unidades de saúde, o Instituto de Desenvolvimento Tecnológico e Humano/IDTECH – HGG), a Associação Comunidade Luz da Vida (Credeq – Prof. Jamil Issy) e representantes de entidades ligadas tanto à saúde.

“Essa é uma ênfase necessária ao avanço de estudos sobre dependência química. Que é uma área do conhecimento recente no campo da psiquiatria. Ser uma referência no tratamento dos dependentes exige que o Credeq se torne um campo de pesquisas, passando a desempenhar papel importante como celeiro de formação profissional e produção científica. O Credeq efetua mais um importante passo no rumo da excelência no tratamento dos pacientes, além de poder, em pouco tempo, consolidar-se como referência nesse campo do saber médico”, enfatiza o secretário da Saúde, Leonardo Vilela.

O Credeq – Prof. Jamil Issy anunciou a estruturação do Núcleo de Pesquisas e Estudos. O setor, que será comandada pelo médico Nelson Remy Gillet, desenvolverá conhecimentos científicos na área da Saúde, com ênfase à dependência química. O gerente Médico da unidade de saúde, psiquiatra Airton Ferreira, também será o responsável por coordenar a Comissão de Residência Médica do Centro de Tratamento.

De acordo com o diretor técnico da unidade de saúde, psiquiatra Tiago Oliveira, a meta é firmar convênio com outras instituições que estejam interessadas em disponibilizar ao seu público qualificação com ênfase em dependência química. Tiago Oliveira adianta, ainda, que a instituição das linhas de pesquisa e formação do conceito Credeq validará por definitivo o esforço da administração goiana em transformar a dependência química em política pública.

Fonte: Goiás Agora

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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