Ex-presidente da Câmara e ex-secretário de saúde são indiciados em Inhumas

A Polícia Civil de Inhumas indiciou o ex-presidente da Câmara dos vereadores da cidade, Célio Feliciano, o ex-secretário municipal de saúde, Carlos André Vila Verde Alvares Da Silva e o eletricista Rodrigo Rosa Leme Da Silva por peculato após a investigação demonstrar que os indiciados subtraíram aparelhos de ar condicionado de propriedade do município.

De acordo com as investigações, a Secretaria de Saúde de Inhumas adquiriu no ano passado 22 equipamentos para serem instalados nos postos de saúde. Mas a investigação e provas apontam que no mês de outubro de 2016 houve a subtração de 5 (cinco) desses produtos que estavam guardados em uma sala no Cais Municipal.

No relatório final, o delegado Humberto Teófilo ressalta que “o quadro fático produzido nesta fase pré-processual demonstra que o eletricista Rodrigo, responsável pela manutenção dos equipamentos e cunhado do ex- secretário de saúde, foi o responsável pela subtração dos eletrodomésticos que contou com o auxílio de Célio e Carlos André”.

Ele ainda pontuou “a triste realidade da saúde pública presenciada cotidianamente em nosso país, principalmente, nos finais de cada gestão. Unidades de saúde com péssimo atendimento, insuficiência de medicamentos, muitos profissionais desqualificados, pessoas morrendo na fila, tudo isso em razão da má – administração financeira”.

*Com informações da assessoria de imprensa da Polícia Civil

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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