Você sabia que mulher também vai presa por não pagar pensão alimentícia?

Policiais do 28º Batalhão da Polícia Militar estiveram no Jardim Petrópolis, em Anápolis, para efetivar o cumprimento de mandato de prisão contra uma mulher que deixou de pagar R$ 2,8 mil de pensão alimentícia.

Um oficial de justiça acompanhou os militares na detenção. A mulher foi levada ao Instituto Médico Legal de Anápolis (IML), para exame de corpo de delito e, na sequência encaminhada para o Complexo Penitenciário de Aparecida de Goiânia.

Regras

A prisão de mulheres por pensão alimentícia é menos frequente, porém a advogada Kellen Heloísa explicou que a regra é a mesma válida para os homens.

“Se a mãe deixa de pagar, o pai pode sim solicitar a prisão. É um meio para cobrar no máximo os três últimos meses do débito”, disse.

Segundo a advogada, nesse caso, a tendência é que pai tenha a guarda dos filhos e a mãe seja a responsável pelo depósito dos alimentos.

“Outra questão importante é que aquele que tem a responsabilidade com a pensão alimentícia e não faz o pagamento, comete o crime de abandono material. A situação também pode gerar novo processo criminal além da questão da pensão já existente”, concluiu.

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Pesquisa aponta que 49% dos brasileiros acreditam em melhorias no país em 2025

Um levantamento realizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) revelou que 49% dos brasileiros acreditam que o país terá melhorias em 2025. O índice permanece estável em relação à pesquisa de outubro, mas registra uma queda de 10 pontos percentuais comparado a dezembro de 2023, quando o otimismo atingiu 59%.

A percepção de piora aumentou entre os entrevistados: 28% acreditam que o Brasil irá piorar em 2025, uma alta de cinco pontos em relação a outubro (23%) e de 11 pontos frente a dezembro do ano anterior (17%).

O levantamento, divulgado nesta quinta-feira, 26, foi realizado pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) entre os dias 5 e 9 de dezembro, com 2 mil participantes de todas as regiões do país.

Sobre o desempenho do Brasil em 2024, 66% dos entrevistados afirmaram que o país melhorou (40%) ou permaneceu igual (26%) em comparação a 2023. No entanto, essa soma representa uma queda de 13 pontos em relação a dezembro de 2023, quando 79% acreditavam que o cenário havia melhorado (49%) ou permanecido estável (30%).

A percepção de piora em 2024 alcançou 32% em dezembro, marcando um aumento significativo em relação aos 20% registrados no mesmo período do ano anterior.

Para Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do Ipespe, os resultados refletem um equilíbrio entre otimismo e cautela. “O ano teve aspectos positivos, como o aumento do emprego, mas foi marcado por fatores adversos, como seca, queimadas e notícias sobre alta da Selic, juros e inflação”, explicou Lavareda.

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