Confira locais com dentista de graça ou até pela metade do preço em Goiânia e interior do Estado

Ir ao dentista é um hábito de apenas 49% dos brasileiros, segundo dados de 2020 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os motivos para maior parte da população não acessar o serviço de saúde bucal passam por questões financeiras, culturais e educacionais. No entanto, limitação financeira e restrição na oferta do sistema público de saúde certamente são os maiores limitadores. O que muita gente não sabe é que existe atendimento de graça ou com valores acessíveis em Goiânia.

A maioria dos locais com esses profissionais são clínicas-escola vinculadas a unidades de ensino com curso de Odontologia. A capital tem pelo menos três consultórios nesse perfil, além de um em  Trindade nos quais os estudantes atendem os pacientes sob supervisão dos professores. Em geral, o custo se restringe aos insumos que serão utilizados no tratamento.

Na EAP Goiás, o serviço chega a custa a metade do preço numa comparação com o preço cobrado na rede particular. A gestora da clínica-escola, Ana Paula Cantuária, explica que o local recebe alunos para pós-graduação e especializações em diversas áreas tornando o tratamento centralizado na unidade. “A pessoa consegue realizar todas as consultas e procedimentos aqui dentro mesmo. O único exame que não fazemos é o de raio x”, diz.

O atendimento ocorre para adultos e crianças, inclusive pessoas com deficiência. Além disso, o EAP Goiás faz harmonização facial e aplicação de facetas. A pessoa interessada agenda uma avaliação e é direcionada para os especialistas que poderão ajudá-la. “O pagamento é apenas o material que será usado. Não cobramos pelo serviço do profissional. Uma limpeza dental, por exemplo, pode custar R$150 e uma extração dentária que pode chegar a R$1 mil no serviço particular, tem preço de R$90 aqui”, detalha Ana Paula.

 

Confira alguns locais que oferecem atendimento odontológico gratuito ou mais barato

 

Goiânia

EAP Goiás – Informações e agendamentos: (62) 3212.4545

  • Universo- Informações e agendamentos: (62) 3238.3029
  • Faculdade Sul-Americana (FASAM) – Informações e agendamentos: (62) 3219.4026
  • Universidade Paulista – Informações e agendamentos: (62)  3239.4038

 

Goiânia, Aparecida de Goiânia e Anápolis

  • Sesi – Informações e agendamentos: (62) 3216.0453 / (62) 3236.6935 / (62) 3333.3700

 

Trindade

  • Centro UniGoyazes – Informações e agendamentos: (62) 3506.9311

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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