Prefeitura de Aparecida deve pagar indenização a filho de idosa atropelada por GCM, diz TJ

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O filho de uma idosa de 61 anos que morreu no dia 24 de agosto de 2016, após ser atropelada por uma viatura da Guarda Civil de Aparecida de Goiânia, deve ser indenizado pelo município em R$ 75 mil. A decisão foi do desembargador Luiz Eduardo de Sousa, da 1ª Turma julgadora da 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ).

O desembargador entendeu que Maria Telma dos Santos foi atropelada por imprudência do guarda municipal, que estava dirigindo sem carteira, em alta velocidade e com as sirenes desligadas.

“A alegação formulada pelo agente público, de que as luzes do veículo encontravam-se ligadas e que a vítima arriscou-se na travessia de modo consciente, perde força perante os elementos de prova, os quais, além de demonstrarem que o veículo trafegava em excesso de velocidade, ainda era conduzido por quem não possuía habilitação e nem permissão para conduzir”, explicou.

Em relação ao valor do dano moral, o desembargador salientou que embora a vida não tenha preço, o montante observou a perda de uma vida, a qual se mostra apta a provocar dor de elevado alcance.

“A verificação do valor, atendeu, além do ressarcimento à dor, como um critério pedagógico, de modo a servir de desestímulo à reiteração do ato danoso, motivo pelo qual não pode ser tão baixo, que deixe de atender ao critério educativo, e nem tão alto que venha a implicar em enriquecimento, observando os critérios de proporcionalidade e razoabilidade”.

Acidente

A idosa Maria Telma dos Santos morreu atropelada em 24 de agosto de 2016. Ela andava de bicicleta no Parque das Nações, em Aparecida de Goiânia, quando ocorreu o acidente envolvendo a viatura da Guarda Civil.

À época, a corporação informou estava se deslocando para atender um chamado de populares que disseram que uma mulher estava sendo agredida por três homens em um ponto de ônibus nas proximidades da Avenida Brasil, no Parque das Nações. No caminho, houve a colisão.

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Bilhete de ônibus na capital paulista sobe para R$ 5 em janeiro

A prefeitura de São Paulo fechou em R$ 5,00 a tarifa básica dos ônibus da capital. O valor, que teve 13,6% de reajuste, passará a ser cobrado no dia 6 de janeiro.

O preço atualizado do bilhete seguirá para a Câmara Municipal dos Vereadores, conforme estabelece a legislação. Em nota, a prefeitura lembrou que todas as gratuidades existentes continuam mantidas, assim como a integração do passageiro em até quatro ônibus dentro de um período de três horas.

A gestão municipal já havia antecipado nesta quinta-feira, 26, mais cedo, que o preço da passagem deveria ficar entre R$ 5,00 e R$ 5,20. A definição ocorreu após reunião de representantes da prefeitura e da São Paulo Transporte (SPTrans).

Em conferência pública que reuniu membros do Conselho Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT), transmitida pela internet, durante a manhã, a superintendente de Receita e Remuneração da SPTrans, Andréa Compri, afirmou que o aumento se justifica porque os valores praticados atualmente equivalem aos de 2019. Destacou ainda, em sua apresentação, junto a outros registros do sistema de transporte, que o custo para mantê-lo este ano foi de aproximadamente R$ 1 bilhão.

Entre os argumentos usados pela SPTrans para convencer sobre a necessidade do reajuste, está a parcela de usuários beneficiados pela gratuidade. De 2019 a 2024, os pagantes equivalem sempre a, pelo menos, metade dos passageiros. Este ano, foram 50%, enquanto os passageiros que têm gratuidade formavam uma parcela de 28% e os de transferências ônibus-ônibus, sem acréscimo tarifário, respondiam por 22%.

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