Projeto para mudar calculo do IPVA em Goiás é apresentado na Assembleia Legislativa

Um projeto de lei para mudar a forma como é calculada o valor médio dos veículos para efeito de cobrança do Imposto Sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), em Goiás, foi apresentado na Assembleia Legislativa pelo deputado Eduardo Prado. Atualmente, o governo, por meio do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), define o valor venal que será aplicada a alíquota do imposto baseado em pesquisa de preços do mercado até 31 de dezembro de cada ano.

Entretanto, o deputado defende que o valor venal seja definido com a média dos preços no mês que o contribuinte pagar o imposto, de acordo com o final da placa do seu veículo. Ele justifica que a pandemia causou uma “bagunça” no mercado de carros (novos e usados) no Brasil, o que elevou significativamente os preços, fazendo com que o imposto também sofra alta.

“Poderá ser utilizado como base de cálculo o valor de mercado do veículo, no momento da ocorrência do fato gerador, aferido mediante pesquisa em revista, jornal ou estabelecimento especializado no comércio de veículos”, disse.

IPVA

Como os valores dos veículos usados e novos não cedeu, o projeto pode não ser aceito, caso os preços continuem subindo no mercado de veículos usados, fazendo com que o IPVA fique cada vez mais caro. Por outro lado, o contribuinte poderá pagar o imposto parcelado em até 10 vezes.

Este último projeto de lei já aprovado na Assembleia Legislativa é de autoria do deputado Henrique Arantes (MDB). O parlamentar justifica que a medida vai reduzir o impacto do aumento do imposto para os contribuintes, sem gerar perda da arrecadação para o governo estadual. O projeto ainda não foi sancionado pelo governador Ronaldo Caiado (União Brasil).

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Funcionário furta R$ 1,5 milhão de banco no ES e tenta fugir para o Uruguai

Um funcionário do Banco do Brasil no Espírito Santo foi flagrado pelas câmeras de segurança furtando R$ 1,5 milhão da tesouraria da agência Estilo, localizada na Praia do Canto, em Vitória. O crime ocorreu no dia 14 de novembro, quando Eduardo Barbosa Oliveira, concursado há 12 anos, deixou o local carregando o dinheiro em uma caixa de papelão por volta das 17h.

De acordo com a Polícia Civil, o furto foi planejado por Eduardo e sua esposa, Paloma Duarte Tolentino, de 29 anos. A dupla chegou a alterar a senha do cofre, adquiriu um carro para a fuga e embalou objetos pessoais, sugerindo uma mudança iminente.

Após o crime, os dois tentaram fugir percorrendo mais de 2.200 quilômetros até Santa Cruz, no Rio Grande do Sul, com o objetivo de cruzar a fronteira com o Uruguai. Contudo, foram presos no dia 18 de novembro graças à colaboração entre a polícia e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Compra do carro com dinheiro furtado

Durante as investigações, a polícia descobriu que Paloma esteve na agência no dia do furto para depositar R$ 74 mil, parte do valor roubado, e utilizou esse dinheiro para comprar o veículo usado na fuga. Com as informações obtidas na concessionária, as autoridades identificaram o carro e conseguiram localizar o casal, prendendo-os no mesmo dia.

O caso foi denunciado pelo próprio Banco do Brasil após perceber a ausência do montante em seus cofres.

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