A família da jovem transexual que está desaparecida desde o dia 12 de fevereiro acredita que Alícia Marques, de 18 anos, pode ter sido vítima de homofobia. Segundo a tia da estudante, Fernanda da Silva Pereira, Alice saiu de sua casa no Jardim Helvécia, em Aparecida de Goiânia, dizendo que não iria iria demorar a voltar.
No entanto, a diarista diz que a sobrinha não contou aonde iria. Ela fala que recebeu informações de que a jovem foi vista no Jardim Dom Bosco, também em Aparecida de Goiânia, no mesmo dia em que desapareceu, mas que depois não soube mais notícias de Alice.
“Alguma coisa aconteceu, a gente só queria saber o que foi. A gente quer encontrar a Alice de volta, seja viva ou morta. Ela não ficava fora de casa por tanto tempo e muito menos sem celular. Desde que ela desapareceu não tivemos mais nenhuma notícia, a gente procura a delegacia e falam que o processo é sigiloso”, explicou.
Apelo
A tia diz que a jovem mantinha uma boa relação com a mãe e com toda a família. Fernanda diz ainda que a irmã e mãe de Alice, Fabrícia da Silva Pereira, passa a maior parte do tempo postando fotos da filha nas redes sociais em busca de alguma pista.
“Estão tratando o caso como desaparecimento, mas sabemos que aconteceu alguma coisa. A nossa família tem sofrido, a gente precisa de notícias, mas as coisas não andam”, concluiu.
O caso é investigado pela delegada Luiza Veneranda do 1 º Distrito Policial de Aparecida de Goiânia. Ela afirmou que o caso segue em sigilo para não atrapalhar as investigações. A população que souber informações sobre a estudando, pode em contato com a corporação pelo número 197.
Assista ao vídeo da família:
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