A mulher de 30 anos que teve o corpo queimado pelo marido ao pedir para que ele não saísse de casa para beber, em Goiânia, precisa de ajuda para custear o tratamento das queimaduras de 2º grau que teve nos braços, pernas e partes íntimas. – além dos traumas psicológicos que tem enfrentado desde que foi atacada no último dia 19. Segundo o advogado de Iara Zacarias Siqueira, Thalyson Silva, a mulher espera arrecadar pelo menos R$ 1 mil, mas até o momento conseguiu cerca de R$ 200.
Ele diz que a campanha começou no sábado (26), três dias após mulher receber alta do Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (HUGOL). O dinheiro será destinado aos custos que Iara terá para se locomover até o hospital onde deve continuar o tratamento, além da compra de remédios para dor e para dormir. Quem quiser ajudar a vítima, pode realizar transferências via Pix para o CPF: 037.774.201-58, no nome de Iara Zacarias Siqueira.
“A quantia também será direcionada para a alimentação e o acompanhamento com psicólogos, devido aos problemas psiquiátricos. Ela se encontra em um estado mental caótico, fica muito apreensiva em falar o que aconteceu, às vezes chora ao lembrar e por isso precisa de acompanhamento e de remédios para dormir”, explicou.
Crime
Iara teve o corpo queimado pelo companheiro no último sábado (19), após pedir para que o marido não saísse para ingerir bebidas alcoólicas. O homem se irritou e iniciou uma discussão com a vítima. Segundo Thalyson, o marido de Iara se alterou depois de não conseguir quebrar o celular da companheira e então começou a destruir outros objetos da casa até que ateou fogo na esposa. Tudo isso na frente do filho de seis anos.
“Ele saiu quebrando coisas pela casa como o ventilador, monitor de televisão, e em seguida pegou o álcool e começou a tocar fogo nas coisas e nela. No momento, ela ficou sem reação, acreditava que ele não seria capaz de tentar matá-la, já que era um marido bom esposo e não tinha histórico de agressão”, concluiu.
O suspeito segue preso pelo crime de tentativa de feminicídio. Além disso, foi autuado por injúria por ter atuado contra a dignidade da vítima ao proferir palavras de baixo calão.