Na contramão nacional, motoristas de aplicativo de Goiás não fazem greve

Na contramão do movimento nacional, os motoristas de aplicativos do estado não devem paralisar as atividades nesta terça-feira (29). A informação foi passada pela Associação dos Motoristas de Aplicativo de Goiás (Amago). Os entregadores e motoristas de vários estados, pedem melhoria nos ganhos e nas condições de trabalho, mas a greve, a princípio, está descartada.

Até o momento, os trabalhadores de Santos, Ribeirão Preto, Campinas (SP), Campos, Volta Redonda, Região dos Lagos (RJ) e Juiz de Fora (MG) vão aderir à manifestação.

Aqui em Goiás, a associação que representa a categoria afirma que as atividades não serão paralisadas. A Amago diz não acreditar que manifestação do tipo cause impacto nas empresas. Já que diversos movimentos semelhantes já ocorreram e não houve melhoras.

“Já fizemos várias paralisações e vimos que não tivemos resultados algum. As empresas não estão nem aí, então, quem perder são os motoristas”, explica o vice-presidente da Amago, Rodrigo Vaz.

Ainda de acordo com ele, apesar de não apoiar o movimento, os motoristas são livres para decidir se vão paralisar as atividades ou não. A equipe do Diário do Estado procurou os representantes dos motoristas da Uber, Ifood e 99, todos confirmaram que não vão participar do movimento.

O Diário do Estado entrou em contato com as empresas mencionadas a cima, mas até o fechamento do texto não obteve resposta. No entanto, o espaço continua aberto.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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