Idoso acusado de matar passageiro por luz acesa no ônibus é denunciado à Justiça

O Ministério Público de Goiás (MPGO) denunciou Alonço José da Silva Filho, 63 anos, por ter matado o passageiro que estava em outra poltrona no ônibus em que ambos viajavam, no dia 8 de março, na BR-153. O crime, conforme apurado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na época, aconteceu porque a vítima, Marcos Oliveira Morais, 53 anos, se negou a apagar a luz que ficava acima do assento.

Alonço é acusado de matar Marcos com uma faca, enquanto o ônibus passava por Aparecida de Goiânia. Segundo a PRF, o ônibus seguia de Anápolis rumo ao estado de São Paulo.

O caso

De acordo com o MPGO, o promotor de justiça Daniel Roberto Dias do Amaral denuncia que Marcos foi morto com uma facada no peito. Ainda de acordo com o órgão, o denunciado se mostrou agressivo e alterado desde o início do trajeto, proferindo ofensas e palavrões.

Quando o motorista apagou as luzes internas, a vítima acendeu a luz individual de leitura de sua poltrona. Esse fato, segundo o promotor de Justiça, desagradou Alonço José, que passou a xingar o passageiro, ordenando que ele apagasse a luz. De acordo com o MPGO, a vítima tentou acalmar o homem, mas ele continuou com as ofensas e foi até ele. Quando a PRF chegou ao local, na BR-153, a equipe de saúde da Triunfo Concebra tentava reanimar a vítima, que não resistiu aos ferimentos e morreu no ônibus. Conforme informou a PRF à época, Alonço jogou a faca no mato. Ele segue preso preventivamente desde o dia do crime.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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