Vídeo: Febre das scooter elétrica ganha impulso com versão para pet

Levar o pet para passear já não é a mesma coisa. Colocar a guia no animal e sair pelas ruas andando pode ser uma escolha porque o rolê pode ser também de scooter elétrica. E o melhor: com acessórios exclusivos para os bichinhos. A tendência ganhou espaço e está presente nas ruas de Goiânia.

A ideia de trazer a novidade para a capital foi da empresária Ilara Nathalie, proprietária da Electric Motor, uma loja especializada em scooters e patinetes elétricos.  Tudo começou há três anos quando ia para o trabalho e ao escutar o alarme da scooter, a sua Yorkshire de estimação chamada Tesla vibrava para acompanhá-la. Porém, não havia os apetrechos necessários para garantir a segurança da até então filhote.

“Ela começou a querer subir e pesquisei algo adequado para poder carregar sem risco até a loja. Quando os clientes me viam, eles pediam para fazer a venda desse tipo de acessório”, diz.

Ilara comercializa dois itens para passeios com os bichinhos: o pet bike, uma cestinha presa por cintos para acomodar os animais e a coleira, e a mochila para pet , no qual o tutor põe o cãozinho ou gato em uma estrutura em que ele fica na horizontal e pode ser levado na parte da frente ou nas costas do dono.

 

Os preços dos produtos, em tamanhos P, M e G, custam R$250, em média. E se engana quem acredita numa moda passageira porque parece ter vindo para ficar. “Somos pioneiros nesse movimento de acessórios para pet na scooter. Eles se acostumam rapidinho. Logo olham para o acessório e ficam alegres em dar um passeio. Eles começam a pedir para sair assim”, afirma.

A garota propaganda da loja, a Tesla, faz sucesso no perfil da empresa em uma rede social. Os internautas aprovam comentam elogiando a ideia e a cachorrinha, que parece gostar bastante dos equipamentos, principalmente porque demonstra tranquilidade ao ser colocada na mochila e na cestinha pet.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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