O deputado federal, e pré-candidato à presidência, Jair Bolsonaro (PSC-RJ) é o recordista de denúncias no Conselho de Ética da Câmara. Segundo o site Congresso em Foco, o parlamentar acumula quatro processos, um recorde na história do conselho que foi criado em 2001.
Bolsonaro já declarou que sua filiação a uma nova sigla, o Partido Ecológico Nacional (PEN), está encaminhada e praticamente certa. Será a sétima filiação partidária do parlamentar carioca.
Além das denúncias feitas no Conselho de Ética, Bolsonaro também é um dos mais denuncias na Corregedoria da Câmara, que também apura a conduta dos parlamentares. Entre as acusações está a de que o deputado teria chamado o ex-presidente Lula de “homossexual” e a ex-presidente Dilma Rousseff de “especialista em assalto e furto”. Em 2000, ele disse que o então presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) deveria ter sido fuzilado durante a ditadura.
O filho de Jair, Eduardo Bolsonaro (PSC-SP) também já foi alvo de dois processos no Conselho de Ética apenas em seu primeiro mandato.
Bolsonaro, o pai, já recebeu seis punições por causa de pronunciamentos agressivos e entrevistas polêmicas. Foram três censuras verbais e duas por escrito. Apesar disso, ele escapou da abertura de processo de cassação do mandato.