Lucas deixa o BBB e casa já tem o Top 10 de 2022

O último suspiro. Na verdade, para Lucas Bissoli, esta terça-feira (29) foi dia da última piscadinha. Com 77,54% dos votos ele foi o décimo eliminado do BBB 22, após perder a disputa contra Paulo André, o P.A,. e Pedro Scooby, na preferência do telespectador brasileiro. Com isso, a casa já tem seu Top 10, grupo que segue, rachado ao meio, na disputa por R$ 1,5 milhão.

Longe de ser protagonista por suas posições, ou um bom estrategista, por jamais conseguir se firmar em um dos lados consolidados nesta edição do reality, Lucas, deixa a disputa, ao menos, com um histórico positivo nas provas, uma relação de amizade aparentemente verdadeira com Natália e um relacionamento que pode render frutos aqui fora com Eslovênia. Fora isso, ficou clara a sua fragilidade diante do resultado do paredão, que apontou pouco mais de 18% de votos para Scooby e menos de 4,5% para o P.A.

Agora, o BBB 22 está abertamente dividido em dois grupos de cinco integrantes. De um lado, os amigos D.G., Scooby, Arthur, P.A. e, mais recentemente, Gustavo. Do outro, as ‘comadres’ Lina, Natália e Jessi, além de Eslôvenia e o único homem do grupo, Eli. Com uma divisão numérica tão equilibrada, a luta pela vitória na prova do líder e as estratégias para indicação ao paredão se tornam cada vez mais determinantes.

Tanto que as três amigas da casa nem esperaram o estudante de medicina deixar a casa e já começaram as especulações, sentadas à mesa da cozinha. A conversa teve participação breve de Eli e Eslovênia também, reafirmando que não votariam entre si e que a modelo deveria ser a próxima indicada do outro grupo.

As próximas horas prometem e a nova liderança será mesmo decisiva para a eliminação do 110 brother e para estabelecer um novo cenário, desiquilibrando novamente as forças.

É esperar, espiar e ver.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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